POLÍTICA EXTERNA E SMART POWER: UMA ANÁLISE A PARTIR DA VISÃO DE DEMOCRACIA, AGÊNCIA E ESTADO DE GUILLERMO O’DONNELL

Autores

  • Danielle Jacon Ayres Pinto
  • Riva Sobrado de Freitas

Resumo

Este artigo tem por objetivo analisar se um Estado que busca construir seu poder e influência no espaço internacional através do smart power, pode ser tido como Estado democrático através da definição de Estado e Democracia de Guillermo O´Donnell em seu livro “Democracia, Agência e Estado: teoria com intenção comparativa”. Nessa linha, também se pretende refletir sobre se essa participação na elaboração e decisão da política externa de um país é um Direito Fundamental, ou seja, um processo de cidadania completa (ou agência nos termos de O’Donnell) visto que no atual cenário da globalização as decisões tomadas pelos Estados nesse nível afetam diretamente a população e as políticas praticadas dentro do terrítório nacional. Para isso, inicialmente, este estudo definirá quais os pilares principais do smart power, demonstrando como suas ações podem ser reconhecidas na prática da política externa de um ator estatal. Após esse debate, o artigo passará a demostrar as definições de O´Donnell e procurará debater as idéias do autor analisando as premissas do smart power através de uma ótica de democracia, dos direitos fundamentais e das características do Estado.
Palavras-chave: Democracia. Política Externa. Smart Power. Direitos Fundamentais.

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Publicado

2013-10-17

Como Citar

Ayres Pinto, D. J., & de Freitas, R. S. (2013). POLÍTICA EXTERNA E SMART POWER: UMA ANÁLISE A PARTIR DA VISÃO DE DEMOCRACIA, AGÊNCIA E ESTADO DE GUILLERMO O’DONNELL. Unoesc International Legal Seminar, 225–240. Recuperado de https://periodicos.unoesc.edu.br/uils/article/view/3970