INCLUSÃO DE CLORETO DE AMÔNIO NA DIETA PRÉ-PARTO DE OVELHAS LEITEIRAS E SUA INFLUÊNCIA NOS METABOLISMOS DO CÁLCIO E ENERGÉTICO

Autores

  • Mariane Ficagna UNOESC Xanxerê
  • Fernanda Lais Danelus UNOESC Xanxerê
  • Anderson Bianchi Cabanha Chapecó
  • Eliana Fiorentin Unoesc Xanxerê
  • Jose Francisco Bragança Unoesc Xanxerê
  • Ricardo Xavier da Rocha UNOESC - Xanxerê - SC

Resumo

A produção de leite ovino surgiu como atividade alternativa para propriedades de pequeno e médio porte, visto que assim como vacas leiterias, as ovelhas também sofrem de distúrbios metabólicos. A hipocalcemia aparece como uma das principais doenças metabólicas que acometem o rebanho leiteiro no fim da gestação e inicio da lactação. Dessa forma, o uso da dieta aniônica tem por finalidade reduzir a incidência da doença. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da inclusão de cloreto de amônia na dieta pré-parto de ovelhas leiteiras no pH urinário, cálcio sérico e metabolismo energético. Para tanto, foram utilizadas 20 fêmeas ovinas da raça leiteira Lacaune dividas em grupo controle (GC, n=10) e grupo tratado (GT, n=10). Ambos os grupos receberam a dieta da fase pré-parto da propriedade, no entanto, para o GT houve inclusão de 0,4% de cloreto de amônio do total de matéria seca (MS) consumida por animal/dia. As coletas de sangue para mensuração de cetonas, glicose e colesterol, e urina para avaliar o pH urinário foram realizadas no 120º dia de gestação (M0), 127º dia de gestação (M1) e 135º dia de gestação (M2). A análise estatística dos dados obtidos constou do teste “t” de student para comparação de média entre os grupos, sendo esta processada por meio do software “GraphpadInstat” (Graphpad software – San Diego – Califórnia, USA). Os valores do pH urinário foram inferiores no grupo que recebeu a suplementação de 0,4% de cloreto de amônia na dieta pré-parto tanto no 127º dia de gestação (M1) quanto no 135º dia de gestação (M2). O GT também apresentou valores inferiores de cetonas séricas e valores superiores de colesterol quando comparado ao grupo controle (GC) na última semana de gestação (135º dia). Já os valores de glicose sérica não sofreram influência do tratamento. Baseado nos resultados obtidos, conclui-se que a inclusão de 0,4% de cloreto de amônio no total de matéria seca consumida por animal/dia na dieta pré-parto de ovelhas leiteiras é eficiente na manutenção da calcemia nesse período e está associada à não redução do status energético em ovelhas gestantes.

Palavras-chave: Hipocalcemia. Ovinos. Toxemia da gestação.

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Biografia do Autor

Mariane Ficagna, UNOESC Xanxerê

Setor de Grandes Animais

Fernanda Lais Danelus, UNOESC Xanxerê

Setor de Grandes Animais

Anderson Bianchi, Cabanha Chapecó

Cabanha Chapecó

Eliana Fiorentin, Unoesc Xanxerê

Laboratório de análises clínicas

Jose Francisco Bragança, Unoesc Xanxerê

Setor de ovinocultura

Ricardo Xavier da Rocha, UNOESC - Xanxerê - SC

Setor de Grandes Animais

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Publicado

29-08-2014

Como Citar

Ficagna, M., Danelus, F. L., Bianchi, A., Fiorentin, E., Bragança, J. F., & Rocha, R. X. da. (2014). INCLUSÃO DE CLORETO DE AMÔNIO NA DIETA PRÉ-PARTO DE OVELHAS LEITEIRAS E SUA INFLUÊNCIA NOS METABOLISMOS DO CÁLCIO E ENERGÉTICO. Seminário De Iniciação Científica E Seminário Integrado De Ensino, Pesquisa E Extensão (SIEPE), 30. Recuperado de https://periodicos.unoesc.edu.br/siepe/article/view/5429

Edição

Seção

PIBIC - CNPq

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