TY - JOUR AU - Bertan, Cleonice AU - Sartori, Beatriz AU - Anshau Floriani, Maiara AU - Wagner, Glauber AU - Echart Montano, Marco Aurélio PY - 2015/09/08 Y2 - 2024/03/29 TI - AVALIAÇÃO DO POLIMORFISMO NO CODON 72 (P72R) DO GENE TP53 EM PACIENTES COM MELANOMA DA REGIÃO DO OESTE CATARINENSE JF - Seminário de Iniciação Científica e Seminário Integrado de Ensino, Pesquisa e Extensão (SIEPE) JA - SIEPE VL - 0 IS - 0 SE - Xanxerê - Pesquisa DO - UR - https://periodicos.unoesc.edu.br/siepe/article/view/8489 SP - AB - <p>O melanoma é um tipo de tumor originado pela proliferação excessiva de melanócitos na camada basal da epiderme, com maior incidência em indivíduos de pele clara. Nesse tipo de tumor, a radiação ultravioleta é um importante fator de risco para o desenvolvimento dessa doença. Contudo, também se pode observar a propensão genética como fator determinante para o aparecimento dessa patologia. A frequência de mutações no gene TP53 em genoma de células tumorais sugere que essas células perderam a capacidade de regular o ciclo em razão da perda dessa proteína, antes de iniciar a tumorogênese. Nesse sentido, alguns estudos com o gene TP53, em especial do polimorfismo do códon 72 (P72R), demonstraram a associação desse alelo com o surgimento de alguns tipos de tumores, especialmente em melanomas, porém nenhum estudo no Sul do Brasil. Dessa maneira, no presente trabalho se objetivou avaliar o perfil genotípico para o polimorfismo P72R do gene TP53 em indivíduos com melanoma cutâneo (MC) na região Oeste catarinense. Para tal, amostras da mucosa oral de indivíduos com (n=18) e sem melanoma (n=9) foram coletadas, bem como dados clínicos e físicos desses indivíduos. Após a extração do DNA utilizando o kit comercial Gentra Puregene Buccal Cell (Quiagen), fragmentos de 213 pares de bases (pb) contendo a região do codon 72 do gene TP53 foram amplificadas por PCR e os genótipos determinados após a análise da RFLP utilizando a enzima BstUI. Foram identificados 44% de indivíduos com o genótipo Arg/Arg, 33,3% Pro/Pro e 22,2% Arg/Pro dentro do grupo controle, ou seja, sem histórico de MC. Já no grupo com melanoma, o genótipo Arg/Arg foi observado em 55,5% dos indivíduos, seguido de 27,8% Pro/Pro e 16,6% Arg/Pro. Em relação à frequência alélica, o alelo Pro apresenta uma frequência de 0,39 e o alelo Arg de 0,61. Essas frequências não diferem se se considerar os grupos separadamente. Considerando que a população estudada se encontra em equilíbrio de Hardy-Weinberg, podemos estimar que a frequência do genótipo Pro/Pro é de 0,16 (p2), de heterozigotos Pro/Arg é de 0,47 (2pq) e de homozigotos Arg/Arg é de 0,37 (q2). Apesar de haver uma tendência de indivíduos com MC apresentarem o genótipo Arg/Arg, como reportado na literatura, não foi observada diferença estatística com o grupo controle (p&gt;0,05). Dentre os indivíduos com MC e genótipo homozigoto para Arg/Arg, a maioria apresentou o fototipo de pele II (p&lt;0,05), o que é similar ao observado na literatura, pois esse fototipo é considerado um importante fator de risco de desenvolvimento de MC. Com isso, apesar de no presente trabalho não se ter demonstrado a associação direta do genótipo Arg/Arg com o desenvolvimento de MC em indivíduos da região Oeste catarinense, em razão do baixo número amostral, pode-se observar que a associação entre esse genótipo e o fototipo de pele II é importante para o desenvolvimento de MC na região em questão.</p><p>Palavras-chave: Melanoma. Neoplasia. Polimorfismo. P53.</p> ER -