TY - JOUR AU - Rossi, Eliandra Mirlei AU - Beilke, Luniele PY - 2014/08/29 Y2 - 2024/03/28 TI - AVALIAÇÃO DA INTERNALIZAÇÃO DE Salmonella Enteritidis SE86 EM ALFACE JF - Seminário de Iniciação Científica e Seminário Integrado de Ensino, Pesquisa e Extensão (SIEPE) JA - SIEPE VL - 0 IS - 0 SE - São Miguel do Oeste - Pesquisa DO - UR - https://periodicos.unoesc.edu.br/siepe/article/view/5589 SP - 280 AB - <p>A alface é um dos vegetais mais consumidos no mundo e nos últimos anos tem sido apontada como um dos principais alimentos envolvidos em surtos de doenças transmitidas por alimentos (DTA). <em>Salmonella</em> Enteritidis SE86 foi isolada de um surto de DTA causado por repolho contaminado e atualmente é estudada, uma vez que todas as cepas dessa bactéria estão envolvidas em surtos e são geneticamente 90% idênticas. Desse modo, este estudo teve o objetivo de verificar a capacidade de internalização de <em>S</em>. Enteritidis SE86 em alface, também de avaliar se o processo de lavagem e desinfecção com água tratada corrente e posteriormente imersão em hipoclorito de sódio a 2% com cloro ativo 200 ppm por 15 minutos é capaz de controlar esse patógeno, caso ele consiga se internalizar nas alfaces. Inicialmente, as folhas de alface foram cortadas em pedaços de 5 cm x 5 cm, após, foram desinfetadas e em seguida contaminadas com o inóculo de <em>S</em>. Enteritidis SE86 (8 Log10UFC/mL) e incubadas por 45 minutos a 36±1 ºC. Posteriormente, para avaliar a internalização de <em>S</em>. Enteritidis SE86, as alfaces contaminadas foram submetidas à lavagem com álcool 80% por cinco segundos, nitrato de prata (1%) por cinco minutos e lavagem com água estéril (T1). Para verificar a eficiência do método de desinfecção em alfaces com células de <em>S</em>. Enteritidis SE 86 internalizada, as alfaces foram submetidas à lavagem com álcool 80% por cinco segundos, nitrato de prata (1%) por cinco minutos e posterior imersão em hipoclorito de sódio 200 ppm  por 15 minutos, com posterior enxágue com água estéril (T3).  A contagem de <em>S</em>. Enteritidis SE86 foi realizada em ágar triptona de soja e xilose lisina desoxicolato. Os resultados revelaram que houve internalização, pois no T1 foram encontrados 4,3 LogUFC/g de S. Enteritidis SE86 em alfaces. Além disso, verificou-se que os métodos de desinfecção reduziram parcialmente a contaminação, pois no tratamento T3 foram encontrados 5,45 LogUFC/g de S. Enteritidis SE86. Esses resultados permitem concluir que após a internalização do microrganismo na alface, a desinfecção não é eficaz, pois restou uma grande quantidade de <em>S.</em> Enteritidis SE 86. Portanto, é fundamental evitar a contaminação inicial, adotando boas práticas de produção e manipulação, a fim de diminuir a contaminação e, consequentemente, a internalização de microrganismos nas alfaces.</p><p>Palavras- chave: Internalização. Alface. Desinfecção. <em>Salmonella</em> Enteritidis SE86.</p> ER -