TY - JOUR AU - Ficagna, Mariane AU - Danelus, Fernanda Lais AU - Bianchi, Anderson AU - Fiorentin, Eliana AU - Bragança, Jose Francisco AU - Rocha, Ricardo Xavier da PY - 2014/08/29 Y2 - 2024/03/29 TI - INCLUSÃO DE CLORETO DE AMÔNIO NA DIETA PRÉ-PARTO DE OVELHAS LEITEIRAS E SUA INFLUÊNCIA NOS METABOLISMOS DO CÁLCIO E ENERGÉTICO JF - Seminário de Iniciação Científica e Seminário Integrado de Ensino, Pesquisa e Extensão (SIEPE) JA - SIEPE VL - 0 IS - 0 SE - PIBIC - CNPq DO - UR - https://periodicos.unoesc.edu.br/siepe/article/view/5429 SP - 30 AB - <p>A produção de leite ovino surgiu como atividade alternativa para propriedades de pequeno e médio porte, visto que assim como vacas leiterias, as ovelhas também sofrem de distúrbios metabólicos. A hipocalcemia aparece como uma das principais doenças metabólicas que acometem o rebanho leiteiro no fim da gestação e inicio da lactação. Dessa forma, o uso da dieta aniônica tem por finalidade reduzir a incidência da doença. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da inclusão de cloreto de amônia na dieta pré-parto de ovelhas leiteiras no pH urinário, cálcio sérico e metabolismo energético. Para tanto, foram utilizadas 20 fêmeas ovinas da raça leiteira Lacaune dividas em grupo controle (GC, n=10) e grupo tratado (GT, n=10). Ambos os grupos receberam a dieta da fase pré-parto da propriedade, no entanto, para o GT houve inclusão de 0,4% de cloreto de amônio do total de matéria seca (MS) consumida por animal/dia. As coletas de sangue para mensuração de cetonas, glicose e colesterol, e urina para avaliar o pH urinário foram realizadas no 120º dia de gestação (M0), 127º dia de gestação (M1) e 135º dia de gestação (M2). A análise estatística dos dados obtidos constou do teste “t” de <em>student</em> para comparação de média entre os grupos, sendo esta processada por meio do <em>software</em> “GraphpadInstat” (Graphpad <em>software</em> – San Diego – Califórnia, USA). Os valores do pH urinário foram inferiores no grupo que recebeu a suplementação de 0,4% de cloreto de amônia na dieta pré-parto tanto no 127º dia de gestação (M1) quanto no 135º dia de gestação (M2). O GT também apresentou valores inferiores de cetonas séricas e valores superiores de colesterol quando comparado ao grupo controle (GC) na última semana de gestação (135º dia). Já os valores de glicose sérica não sofreram influência do tratamento. Baseado nos resultados obtidos, conclui-se que a inclusão de 0,4% de cloreto de amônio no total de matéria seca consumida por animal/dia na dieta pré-parto de ovelhas leiteiras é eficiente na manutenção da calcemia nesse período e está associada à não redução do <em>status </em>energético em ovelhas gestantes.</p><p>Palavras-chave: Hipocalcemia. Ovinos. Toxemia da gestação.</p> ER -