@article{Kolling Girardini_Kohl_Brunetto_Queiros_2014, title={UTILIZAÇÃO DE BACTERINA NA PREVENÇÃO DE MASTITE CAUSADA POR Escherichia coli (J5) E Staphylococcus aureus (CP8) EM OVINOS LEITEIROS}, url={https://periodicos.unoesc.edu.br/siepe/article/view/5716}, abstractNote={<p>A mastite é definida como a inflamação da glândula mamária, sendo atualmente um dos problemas econômicos e sanitários de maior importância aos rebanhos ovinos. Vários patógenos são responsáveis por causar mastite, entre os quais pode-se destacar as bactérias do gênero <em>Staphylococcus </em>sp. e os microrganismos da família <em>Enterobacteriaceae</em>. A prevenção dessa enfermidade pode ser realizada por meio de manejo adequado, destacando a importância da ordenha higiênica e a utilização de vacinas, porém, são poucos os produtos desenvolvidos especificamente para terapia de mastite em pequenos ruminantes. O presente estudo teve por objetivo avaliar a utilização de bacterina com cepas de <em>Escherichia coli</em> (J5) e <em>Staphylococcus aureus</em> (CP8) na prevenção de mastite em ovinos leiteiros em diferentes protocolos. Foram selecionadas no primeiro momento 50 ovinos da raça Lacaune, para a cobertura, considerando o histórico da taxa de prenhêz da propriedade, que gira em torno de 80%, assegurando um total de 36 ovelhas paridas. Os animais foram divididos em três lotes uniformes com 12 matrizes cada: lote um (controle), lote dois (duas doses) e lote três (três doses), todos submetidos às mesmas condições ambientais e de manejo. Logo após o parto, iniciou-se o monitoramento semanal, no qual se realizou a coleta de leite para análise microbiológica e teste de suscetibilidade aos antimicrobianos, sendo avaliada a produção diária individual. Além disso, foram coletadas amostras de sangue para verificar a presença de imunoglobulinas, respeitando um intervalo de 15 dias após a aplicação da bacterina. Foram realizadas cinco coletas de leite. Os agentes bacterianos isolados foram <em>Staphylococcus </em>sp.<em> </em>Coagulase negativa (46,34%), <em>Alcaligenes faecalis</em> (14,63%), <em>Aeromonas</em> sp. (12,20%), <em>Serratia</em> sp. (7,32%), <em>Enterococcus</em> <em>saccharolyticus</em> (4,88%), <em>Staphylococcus aureus </em>(2,44%), <em>Pseudomonas </em>sp. (2,44%), <em>Corynebacterium </em>sp. (2,44%), <em>Staphylococcus</em> sp. coagulase positiva (2,44%), <em>Streptococcus acidominimus </em>(1,22%), <em>Acinetobacte</em>r sp. (1,22%), <em>Bacillus </em>sp. (1,22%) e <em>Escherichia coli</em> (1,22%). No teste de susceptibilidade aos antimicrobianos, obteve-se a seguinte sequência de sensibilidade para as bactérias Gram positivas: amoxicilina+ácido clavulânico (91,67%), Enrofloxacina (91,67%), Ampicilina (87,5%), Gentamicina (85,42%), Cefalexina (85,42%), Neomicina (81,25%), Ceftiofur (81,25%), Sulfametoxazol+trimetoprim (79,17%), Penicilina (77,08%), Lincomicina (66,67%), Tetraciclina (58,33%), Oxacilina (41,67%). Já para as bactérias Gram negativas, obteve-se o seguinte perfil de sensibilidade: Norfloxacina (96,88%), Gentamicina (90,63%), Neomicina (81,25%), Enrofloxacina (75%), Tetraciclina (62,5%), Ceftiofur (37,5%), Sulfametoxazol+trimetoprim (15,63%), Amoxicilina+ ácido clavulânico (9,38%), Ampicilina (9,38%), Penicilina (9,38%) e Lincomicina (3,13%). De forma geral, não se observou um padrão de redução de microrganismos entre as diferentes coletas nos diferentes lotes. Entretanto, na primeira coleta foi possível observar redução no isolamento microbiano no lote três, que recebeu três doses da vacina. Não foi possível a realização do teste para verificar a presença de imunoglobulinas nas amostras coletadas.</p><p>Palavras-chave: Mastite. Bacterina. Ovinos leiteiros.</p>}, journal={Seminário de Iniciação Científica e Seminário Integrado de Ensino, Pesquisa e Extensão (SIEPE)}, author={Kolling Girardini, Lilian and Kohl, Eduardo and Brunetto, Thaís Regina and Queiros, Anderson Antônio}, year={2014}, month={ago.}, pages={461} }