LEUCOGRAMA E PLAQUETOGRAMA DE OVINOS DESAFIADOS EXPERIMENTALMENTE COM BROTOS DE SAMAMBAIA (PTERIDIUM AQUILINUM)

Autores

  • José Francisco Manta Bragança Unoesc campus Xanxerê
  • Natalha Biondo Unoesc Xanxerê
  • Renata Tomazeli Unoesc Xanxerê
  • Scherlon Severo Unoesc Xanxerê
  • Fernanda Ribeiro Unoesc Xanxerê
  • Rafael Toazza Unoesc Xanxerê
  • Eliana Lucia Fiorentin Unoesc Xanxerê
  • Ricardo Xavier da Rocha Unoesc Xanxerê

Resumo

A Samambaia (Pteridium aquilinum) é uma planta tóxica de importância pecuária e ocasiona três formas de intoxicação: duas crônicas, com formação de neoplasias no trato digestivo superior e bexiga, e uma aguda, a diátese hemorrágica. Bovinos com quadros agudos de intoxicação (doses superiores a 10 g/kg/dia) revelam na hematologia leucopenia e trombocitopenia, em razão do dano à medula óssea. Entretanto, a literatura carece de informações sobre o efeito tóxico agudo dessa planta na espécie ovina. Dessa forma, objetivou-se, com este estudo, relatar os parâmetros clínicos e hematológicos encontrados em dois ovinos machos jovens, os quais receberam experimentalmente brotos verdes de samambaia (P. aquilinum) nas doses diárias de 8,5 g/kg e 11,8 g/kg fracionadas em três fornecimentos diários, por 16 dias. Os brotos de samambaia utilizados no experimento foram colhidos no mês de agosto de 2014 e fornecidos frescos após serem triturados e adicionados à silagem. Os animais foram monitorados por quatro semanas após cessar a ingestão por meio de avaliações clínicas e avaliação de perfil hematológico por intermédio de hemograma. O experimento foi conduzido nas dependências do setor de ovinocultura e do laboratório de Patologia clínica da Unoesc Xanxerê, SC. Durante o período experimental, não houve alteração de parâmetros clínicos dos animais em ambas as doses testadas de P. aquilinum. Não foram observadas alterações nos padrões hematológicos durante a ingestão e nem mesmo durante o acompanhamento pós-ingestão. Os parâmetros de contagem de leucócitos e plaquetas normais nos ovinos sugerem que a samambaia não é tóxica para a espécie, nas doses de 8,5 g/kg e 11,8 g/kg, durante 16 dias de ingestão de brotos da planta colhidos no final do inverno e início da primavera. Surge, então, a necessidade de avaliar o efeito da samambaia em doses e períodos de ingestão maiores, como, ainda, fornecer brotos da planta em outras épocas do ano.

Palavras-chave: Samambaia. Ovinos. Leucócitos. Plaquetas.

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Biografia do Autor

José Francisco Manta Bragança, Unoesc campus Xanxerê

Doutor em Fisiopatologia da Reprodução Animal;

Departamento de Clínica de Grandes Animais;

Setor de Ovinocultura.

Natalha Biondo, Unoesc Xanxerê

Docente Medicina Veterinária Laboratório de Patologia Animal-

Renata Tomazeli, Unoesc Xanxerê

Acadêmica Medicina Veterinária

Scherlon Severo, Unoesc Xanxerê

Acadêmico Medicina Veterinária

Fernanda Ribeiro, Unoesc Xanxerê

Acadêmica Medicina Veterinária-estagiária Patologia Animal

Rafael Toazza, Unoesc Xanxerê

Acadêmico Medicina Veterinária estagiário Patologia Animal

Eliana Lucia Fiorentin, Unoesc Xanxerê

Médica Veterinária Laboratório de Patologia Clínica

Ricardo Xavier da Rocha, Unoesc Xanxerê

Docente Medicina Veterinária

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Publicado

08-09-2015

Como Citar

Manta Bragança, J. F., Biondo, N., Tomazeli, R., Severo, S., Ribeiro, F., Toazza, R., Fiorentin, E. L., & Xavier da Rocha, R. (2015). LEUCOGRAMA E PLAQUETOGRAMA DE OVINOS DESAFIADOS EXPERIMENTALMENTE COM BROTOS DE SAMAMBAIA (PTERIDIUM AQUILINUM). Seminário De Iniciação Científica E Seminário Integrado De Ensino, Pesquisa E Extensão (SIEPE). Recuperado de https://periodicos.unoesc.edu.br/siepe/article/view/8164

Edição

Seção

Xanxerê - Pesquisa

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