INFLUÊNCIA DO CARREGAMENTO PRECOCE NA RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO SIMPLES DE CONCRETOS EXPOSTOS À CURA ÚMIDA E À CURA AMBIENTE

Autores

  • Daniela Dolsan Lopes Universidade do Oeste de Santa Catarina
  • Jackson Antonio Carelli Universidade do Oeste de Santa Catarina

Resumo

O aumento da competitividade na construção civil promoveu modificações no processo construtivo e nas técnicas gerenciais no Brasil. Entre essas modificações, encontra-se a retirada antecipada de escoramentos e fôrmas, que submetem a estrutura a um carregamento precoce, podendo desencadear a microfissuração do concreto. Como consequência, as deformações instantâneas e lentas tendem a aumentar, provocando manifestações patológicas com maior intensidade. Dessa forma, analisou-se, com este trabalho, a resistência à compressão simples de concretos produzidos com CP II Z, expostos à cura úmida e à cura ambiente, submetidos a um carregamento precoce. Os corpos de prova receberam pré-carregamentos de 25%, 50% e 75% da carga de ruptura, nas idades de 3, 7 e 14 dias. Após esse processo, os corpos de prova permaneceram em cura (úmida e ambiente) até os 28 dias, para então serem submetidos à ruptura à compressão simples. Os resultados indicaram que para os concretos submetidos à cura ambiente, houve uma redução na resistência à compressão simples somente nas idades de 7 e 14 dias, enquanto que aos 3 dias houve um aumento. Para os concretos submetidos à cura úmida, não houve alteração na resistência à compressão simples. Conclui-se, assim, que um pré-carregamento, independentemente do nível de porcentagem, tem efeito negativo sobre concretos com idades de 7 e 14 dias submetidos à cura ambiente. Para os demais resultados, não se observou negatividade em relação à resistência à compressão simples, porém, outras propriedades do concreto podem ter sido afetadas. Além disso, conclui-se que a resistência à compressão simples do concreto apresenta maiores valores conforme se aumenta o tempo de cura.

Palavras-chave: Pré-carregamento. Resistência à compressão simples. Tempo de cura.

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Biografia do Autor

Daniela Dolsan Lopes, Universidade do Oeste de Santa Catarina

Acadêmica de Engenharia Civil na Universidade do Oeste de Santa Catarina.

Jackson Antonio Carelli, Universidade do Oeste de Santa Catarina

Possui graduação em Engenharia Civil pela Universidade do Estado de Santa Catarina (2000) e mestrado em Engenharia Civil pela Universidade Federal de Santa Catarina (2002) . Atualmente é Professor da Universidade do Oeste de Santa Catarina.

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Publicado

08-09-2015

Como Citar

Dolsan Lopes, D., & Carelli, J. A. (2015). INFLUÊNCIA DO CARREGAMENTO PRECOCE NA RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO SIMPLES DE CONCRETOS EXPOSTOS À CURA ÚMIDA E À CURA AMBIENTE. Seminário De Iniciação Científica E Seminário Integrado De Ensino, Pesquisa E Extensão (SIEPE). Recuperado de https://periodicos.unoesc.edu.br/siepe/article/view/7848

Edição

Seção

Joaçaba - Ensino