PERFIL DO CONSUMO MÁXIMO DE OXIGÊNIO EM JOGADORES PROFISSIONAIS DE FUTEBOL DO MUNICÍPIO DE CHAPECÓ EM PRÉ-TEMPORADA

Autores

  • Patrick Zawadzki Universidade do Oeste de Santa Catarina
  • Cleisa Gazola Acadêmica e Bolsista do Grupo de Pesquisa do Curso de Educação Física, da Unoesc, Campus Chapecó
  • Marcos Antonio Cezar
  • Paulo Pagliari

Resumo

O volume de oxigênio consumido é uma variável importante para refletir a condição aeróbica de um indivíduo. Este estudo possibilita mensurar essa variável indispensável para a programação de um treinamento, baseado em dados diretos biológicos. O esporte competitivo cresce e adquire uma importância cada vez maior na sociedade. Os treinadores são obrigados a enfrentar o desafio de preparar um atleta para o rendimento de alto nível com qualidade para que ele corresponda às expectativas no período competitivo, e para conseguir esse resultado, são necessários tempo, treinamento adequado e dedicação. Pesquisadores têm dedicado esforços importantes para encontrar respostas estudando métodos de treinamento mais eficientes. O teste ergoespirométrico encontra os limiares metabólico, aeróbico e anaeróbio (L1 e L2, respectivamente), os quais ajudam no treinamento. Com esses dados, é possível planejar um treino mais estruturado. Para os treinadores, a avaliação do esforço físico, em especial o volume máximo de oxigênio, é de suma importância para a determinação das intensidades do treinamento. Por essa razão, objetivou-se, com este estudo, identificar o consumo máximo de oxigênio em jogadores de futebol profissionais. Participaram deste estudo 23 jogadores profissionais de futebol da Associação Chapecoense de Futebol, apresentados para o clube em janeiro de 2014. Foi utilizado um analisador de gases em esteira com um protocolo de rampa começando em 8 km.h-1 e acréscimo de 1 km.h-1 a cada minuto. Os resultados obtidos para o grupo mostraram um consumo máximo de oxigênio médio de 51,70 mL.kg-1.min-1 (dp=5,23; mín=36,60; máx=60,30), a velocidade obtida na esteira foi de m=16,38 km.h-1 (dp=1,14; mín=15; máx=18), a frequência cardíaca no consumo máximo mensurado foi de m=183,74 bpm (dp=8,95; mín=166; máx=198), o tempo total médio para a realização do teste foi de 584,87s (dp=62,89; mín=464; máx=668), e a velocidade máxima obtida no teste foi de m=17,07 km.h-1 (dp=1,14; mín=15; máx=18,70). Verificar a atual condição dos atletas de futebol do Município de Chapecó permite oferecer informações ao técnico e preparador físico, aos próprios atletas e a todos os profissionais envolvidos, já que a aplicabilidade se estende. O desenvolvimento deste estudo ocorreu graças à disponibilidade do Laboratório de Fisiologia do Exercício, dentro do Curso de Educação Física da Unoesc Chapecó. Essa oportunidade, além de promover um trabalho de qualidade com os atletas, promove também a imagem de qualidade da instituição e de todos os envolvidos. Acredita-se que um estudo com essa magnitude proporciona conhecimento aos discentes e envolvidos e agrega qualidade no planejamento do treinamento pós-testes, com os dados obtidos em laboratório. Treinar com o objetivo certo, sabendo o que o atleta tem que melhorar, é garantir vida longa a ele, diminuindo o tempo de preparação. Este estudo justifica-se por fornecer subsídios reconhecidos para o incremento dos treinos.

Palavras-chave: Futebol profissional. Consumo máximo de oxigênio. Fisiologia do exercício. Avaliação física. Preparação física.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Patrick Zawadzki, Universidade do Oeste de Santa Catarina

Doutorando em Educaçao Física, Atividade Física e Esporte pela Universidade de Barcelona.

Professor da UNOESC-Chapecó.

Cleisa Gazola, Acadêmica e Bolsista do Grupo de Pesquisa do Curso de Educação Física, da Unoesc, Campus Chapecó

Acadêmica e Bolsista do Grupo de Pesquisa do Curso de Educação Física, da Unoesc, Campus Chapecó

Downloads

Publicado

08-09-2015

Como Citar

Zawadzki, P., Gazola, C., Cezar, M. A., & Pagliari, P. (2015). PERFIL DO CONSUMO MÁXIMO DE OXIGÊNIO EM JOGADORES PROFISSIONAIS DE FUTEBOL DO MUNICÍPIO DE CHAPECÓ EM PRÉ-TEMPORADA. Seminário De Iniciação Científica E Seminário Integrado De Ensino, Pesquisa E Extensão (SIEPE). Recuperado de https://periodicos.unoesc.edu.br/siepe/article/view/7763

Edição

Seção

Chapecó - Pesquisa

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)

> >>