IDENTIDADE ANTROPOMÉTRICA DE FUTEBOLISTAS DA CATEGORIA DE BASE (SUB-17) DE CHAPECÓ, SC

Autores

  • Rafael Cunha Laux Universidade Federal de Santa Maria/ Universidade do Oeste de Santa Catarina
  • Daniela Zanini Universidade do Oeste de Santa Maria

Resumo

A prática desportiva de alto rendimento está se baseando na cineantropometria para melhorar seu rendimento, no futebol de campo; é evidenciado nos estudos que cada jogador tem características antropométricas diferentes dependendo da sua posição em campo. A importância da composição corporal no rendimento e na prescrição do treinamento físico dos jogadores de futebol de campo leva a estabelecer o objetivo neste estudo: analisar o perfil antropométrico da categoria de base (sub-17) de atletas profissionais de futebol de campo da Associação Chapecoense de Futebol (ACF), do ano 2014. A amostra envolveu 23 atletas profissionais de futebol de campo (sub-17) do sexo masculino com idade média de 16,52±0,51 anos, da Associação Chapecoense de Futebol (ACF) do ano 2014; toda a população fez parte do estudo. As variáveis antropométricas analisadas foram a massa corporal, a estatura, as dobras cutâneas e os diâmetros ósseos, seguindo os protocolos da International Society for the Advancement of Kinanthropometry (ISAK). O percentual de gordura foi estimado por meio da equação de Slaughter et al. (1988). Para o tratamento dos dados foi utilizada a estatística descritiva (média e desvio padrão), feita no programa estatístico SPSS® (versão 20.0 para Windows). Os resultados apontaram que os valores de massa corporal (69,91±7,65 Kg), estatura (176,36±5,56 cm) e dobras cutâneas (tríceps 8,16±3,13 e subescapular 7,55±2,15 mm) estão próximos dos valores encontrados em outros estudos com futebolistas da mesma idade. Os valores de diâmetros ósseos (biestiloide 5,87±0,32 e biepicondiliano do fêmur 9,38±0,41 cm) não são relatados em outros estudos, impossibilitando sua comparação. O Índice de Massa Corporal (IMC) médio foi de 22,43±171 Kg/m². Os valores médios da composição corporal foram: percentual de gordura de 11,26±4,44 %; massa gorda de 8,11±3,81 Kg; massa muscular de 32,33±3,90 Kg; massa residual de 16,85±1,84 Kg; e, massa óssea de 12,61±1,14 Kg. Na comparação entre as posições em campo, evidencia-se que os jogadores da posição de goleiro têm o maior IMC (23,73±1,14 Kg/m²), massa muscular (35,96±5,05 Kg) e massa residual (18,71±0,88 Kg). Os zagueiros apresentam os maiores percentuais de gordura (15,86±4,64%), massa gorda (12,31±3,98 Kg) e massa óssea (14,15±1,08 Kg). Já os jogadores da posição de meio-campo demostram os menores valores de IMC (20,35±1,60 Kg/m²), percentual de gordura (8,94±3,25%), massa gorda (5,46±2,37 Kg), massa muscular (28,39±0,80 Kg) e massa residual (14,50±0,89 Kg). O lateral apresentou o menor valor de massa óssea da amostra (11,22 Kg). Conclui-se que cada jogador em campo apresenta diferenças nas características da composição corporal, resultantes de suas atividades específicas.

Palavras-chave: Futebol. Antropometria. Composição corporal. Desempenho atlético.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Rafael Cunha Laux, Universidade Federal de Santa Maria/ Universidade do Oeste de Santa Catarina

Mestrando do Curso de Pós-Graduação em Educação Física (UFSM) Santa Maria/RS, Especializando em Personal Training (UNOESC) Chapecó/SC. 

Daniela Zanini, Universidade do Oeste de Santa Maria

Mestre em Avaliação e Prescrição de Atividades Físicas  pela Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro -UTAD, Professora do curso de Educação Física da UNOESC – Campus de Chapecó.

Downloads

Publicado

08-09-2015

Como Citar

Laux, R. C., & Zanini, D. (2015). IDENTIDADE ANTROPOMÉTRICA DE FUTEBOLISTAS DA CATEGORIA DE BASE (SUB-17) DE CHAPECÓ, SC. Seminário De Iniciação Científica E Seminário Integrado De Ensino, Pesquisa E Extensão (SIEPE). Recuperado de https://periodicos.unoesc.edu.br/siepe/article/view/7682

Edição

Seção

Chapecó - Pesquisa

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)

> >>