Uma rede passa pelo currículo: difração e modos de existência na política curricular

Autores

  • Thiago Ranniery Universidade Federal do Rio de Janeiro https://orcid.org/0000-0003-4399-2663
  • Ricardo Scofano Medeiros Universidade Federal do Rio de Janeiro

DOI:

https://doi.org/10.18593/r.v46i0.23821

Palavras-chave:

Política Curricular, Difração, Relacionalidade Ontológica, Rede, Espaço-tempo

Resumo

Este artigo emerge das intenções mais gerais de um projeto de pesquisa-intervenção realizado em parceria com a rede pública municipal de Niterói no mesmo momento em que o município experimenta responder as demandas legais da BNCC. A partir de rodas de conversas com professores de um curso de extensão com a finalidade de contribuir com a construção do referencial curricular da cidade, buscamos configurar uma reflexão teórica sobre política de currículo, modos de existência e difração. Situados como herdeiros da tradição que criticou a distinção entre implementação e formulação, desenvolvemos o argumento de que, ao invés de um currículo passar por uma rede, uma rede invariavelmente passa pelo currículo. Isto é, uma dinâmica topológica contínua ganha vida, envolvendo a variação espaço-temporal. Ancorados em estudos feministas e queers da ciência e da tecnologia e por intersecções da filosofia de Gilles Deleuze, indicamos que um diferimento constitutivo da política exibe uma difração do tempo e do espaço e, no mesmo passo, constitui emaranhados ontológicos nos quais modos de existência tornam-se possíveis, envolvendo subjetividade e alteridade. Defendemos, portanto, a urgência de estranhar a teleologia do discurso educacional que, ao planificar o espaço e quantificar o tempo, converte essa inalienável difração da política em expurgo da diferença. Longe da redenção, trata-se de reativar a importância vital da política curricular como participante ativa do devir do mundo sem o qual não haverá democracia possível.

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Biografia do Autor

Thiago Ranniery, Universidade Federal do Rio de Janeiro

É Vice-Diretor da Faculdade de Educação da Universidade Federal do Rio de Janeiro, na qual atua como professor do Programa de Pós-graduação em Educação na Linha Currículo, Ensino e Diferença Licenciado em Ciências Biológicas pela Universidade Federal de Sergipe com Mestrado em Educação pela Universidade Federal de Minas Gerais e Doutorado em Educação pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro, instituição na qual foi Pós-Doutorando Júnior com bolsa do CNPq (2017-2018). É atualmente Jovem Cientista Nosso Estado da FAPERJ. Na UFRJ, foi Chefe do Departamento de Didática (2018-2019), Coordenador de Estágios dos Cursos de Licenciatura da UFRJ (2016-2018) e da Equipe de Didática das Ciências Biológicas (2016-2017) e, hoje, é membro Comitê de Iniciação Científica e Tecnológica (2019-2021). É também professor do Programa de Mestrado Profissional em Rede em Ensino de Biologia (ProfBio), no qual atua como membro titular da Comissão de Pós-Graduação (CPG) da UFRJ para o mandato (2019-2021). É integrante do Projeto Fundão-Biologia, coordenando o projeto de extensão Fundão-Biologia nas fronteiras da diferença do Laboratório Núcleo de Estudos de Currículo (LaNEC) da mesma universidade, no qual é líder pesquisador do Bafo! - Grupo de Estudos e Pesquisas em Currículo, Ética e Diferença (CNPq/UFRJ). É membro da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação (ANPED) e da Associação Brasileira de Currículo (ABdC).Tem experiência na área de Currículo, com produção acadêmica voltada para os estudos queers pós-coloniais e decoloniais, estudos da performance e da performatividade, teoria do afeto, gênero, sexualidade e diferença. Coordena o projeto de pesquisa "Currículo, ontologia e formas de vida: o vírus como figura de poder" (Edital ARC/2016, Iniciação Científica/2017 e 2019 e TCT/2019 da FAPERJ e Edital PIBIC 2018-2020/UFRJ) e é Coordenador do Ensino de Fundamental do projeto de pesquisa interinstitucional "Formar professores e produzir currículo nas escolas uma alternativa às políticas centralizadas" (Edital CNPq de Pesquisa e Inovação em CHSA/CNPq).

Ricardo Scofano Medeiros, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Licenciado em Geografia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2016) e mestre em Educação pela mesma instituição (2019). Atualmente, é doutorando (bolsista CAPES) pelo PPGE, e integrante do Bafo! - Bando de Estudos e Pesquisas em Currículo, Ética e Diferença, coordenado pelo Prof. Drº Thiago Ranniery.

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Publicado

24-09-2020

Como Citar

RANNIERY, T.; MEDEIROS, R. S. Uma rede passa pelo currículo: difração e modos de existência na política curricular. Roteiro, [S. l.], v. 46, p. e23821, 2020. DOI: 10.18593/r.v46i0.23821. Disponível em: https://periodicos.unoesc.edu.br/roteiro/article/view/23821. Acesso em: 29 mar. 2024.

Edição

Seção

Seção temática: Uma alternativa às políticas curriculares centralizadas