O ensino de Geografia na perspectiva do modelo social da deficiência
DOI:
https://doi.org/10.18593/r.v42i3.13741Palavras-chave:
Geografia, Modelo médico, Modelo social, Deficiência visualResumo
Os discursos de classificação de normalidade do sujeito com deficiência na perspectiva do Modelo médico e do Modelo social são peças centrais deste artigo. Nesse viés, buscou-se refletir sobre a deficiência visual com base na referência conceitual dos estudos de Vygotsky, nomeadamente no que diz respeito à mediação, compensação, conceitos e funções psicológicas superiores. À luz desse contexto, destaca-se uma experiência que procurou investigar quais as potencialidades da oficina pedagógica no ensino de Geografia. No perscrutar dessa abordagem, optou-se pela metodologia do estudo de caso com base na participação e colaboração de 27 estudantes com idades entre 11 e 14 anos, de uma turma do Ensino Fundamental II do Colégio de Aplicação da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Os resultados da investigação evidenciaram, em linhas gerais, que os estudantes com deficiência constroem sua aprendizagem por meio de tarefas diferenciadas que promovem e valorizam seu potencial, seu modo de aprender, seu ritmo, suas habilidades e seus talentos. A partir do momento em que a escola e seus agentes proporcionam condições de acessibilidade para o estudante com deficiência, ele consegue vivenciar e apreender os conhecimentos geográficos.
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