A intensidade da orientação empreendedora e capacidade de marketing no varejo supermercadista

Autores

  • Ruan Carlos dos Santos Centro Universitário UNIAVAN https://orcid.org/0000-0001-7396-8774
  • Ismael Luiz dos Santos UNIVALI/Doutorando em AdministraçãoSENAI/ Programa de AprendizagemUNISOCIESC/ Programa de Graduação em Administração
  • Daniel de Souza Silva Junior FACULDADE AVANTIS/ Graduando em Administração

DOI:

https://doi.org/10.18593/race.19920

Palavras-chave:

Orientação Empreendedora, Capacidade de Marketing, Varejo supermercadista

Resumo

O presente estudo busca a evidenciação dos construtos Orientação Empreendedora (OE) e Capacidade de Marketing (CM) no segmento supermercadista de Santa Catariana. A pesquisa possui um caráter exploratório que partindo da formulação das hipóteses H1 e H2, procurou-se confirmar a presença dos constructos OE e CM nas empresas associadas à Associação Catarinense de Supermercado (Acats). Foram contemplados 342 supermercados distribuídos em 35 cidades do Norte ao Sul do Estado de Santa Catarina, de um total de 679 empresas associadas à Acats. A proposta da pesquisa envolveu um levantamento bibliográfico, a aplicação de questionários aos participantes da EXPOSUPER 2017, e a posterior análise dos resultados. Apesar de se basear em um modelo teórico consagrado, este estudo possui certo teor de originalidade na medida em que analisa a orientação empreendedora no varejo supermercadista utilizada na verificação da capacidade de marketing na concorrência do mercado empresarial. Os resultados evidenciaram que existente, e com grande intensidade, a presença dos construtos orientação empreendedora nas dimensões de inovação, proatividade e risco; e capacidade de marketing nas dimensões de pesquisa de mercado, preço, produto, promoção e gestão. A utilização das perspectivas teóricas relacionadas à capacidade de marketing e empreendedorismo aplicadas ao setor supermercadista. Estas potencializam habilidades e recursos para conseguir uma forte posição no mercado, considerando as perspectivas de clientes e concorrentes. Os empresários poderão entender melhor as necessidades e expectativas dos clientes, além dos movimentos dos concorrentes, podendo conduzir e direcionar as informações no desenvolvimento da maior efetividade dos seus recursos e capacidades.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Ruan Carlos dos Santos, Centro Universitário UNIAVAN

Mestre em Administração de Empresas pela UNIVALI. Especialista em Metodologia de Ensino de Filosofia e Sociologia pela FCV. Especialista em Gestão Empresarial pela FAPAG. Especialista em EAD e Metodologia Superior pela UNISOCIESC. Licenciatura em Filosofia e Ciências Sociais pela FAERPI.
Bacharelando em Administração pela UFSC. Bacharel em Teologia pela FACASC. Bacharel em Filosofia pela UNISUL
Membro do Grupo. Estudos de Estratégia e Performance (GEEP) do CNPQ / UNIVALI

Ismael Luiz dos Santos, UNIVALI/Doutorando em AdministraçãoSENAI/ Programa de AprendizagemUNISOCIESC/ Programa de Graduação em Administração

Doutorando no curso de Administração e Mestre em Administração pela UNIVALI (2015), Pós-Graduado em Docência no ensino Superior pela Faculdade AVANTIS (2015), MBA Gestão Empresarial pela GAMA FILHO (2012) e Graduado em Design pela UNIVALI (2007).

Daniel de Souza Silva Junior, FACULDADE AVANTIS/ Graduando em Administração

Graduado em administração - FACULDADE AVANTIS.

Referências

Covin, J. G., & Slevin, D. P. (1991). A conceptual model of entrepreneurship as firm behavior. Entrepreneurship: Theory & Practice, 16(1), 7-25.

Covin, J. G., & Slevin, D. P. (1989). Strategic management of small firms in hostile and benign environments. Strategic Management Journal, 10(1), 75-87.

Covin, J. G., & Wales, W. (2012). The Measurement of Entrepreneurial Orientation. Entrepreneurship Theory and Practice, 36(4), 677-702.

Day, G. S. (2001). A empresa orientada para o mercado. Porto Alegre: Bookman.

Day, G. S., & Nedungadi, P. (1994, April). Managerial representations for competitive advantage. Journal of Marketing, 58(2), 31-44.

Day, G. S., & Reibstein, D. J. (1999). A dinâmica da estratégia competitiva. Rio de Janeiro: Campus.

Deng, S., & Dart, J. (1994). Measuring market orientation: A multi-factor, multi-item approach. Journal of Marketing Management, 10(8), 725-742.

Fahy, J., Hooley, G., Cox, T., Beracs, J., Fonfara, K., & Snoj, B. (2000). The development and impact of marketing capabilities in central Europe. Journal of International Business Studies, 31(1), 63-81.

Gil, A. C. (2008). Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. (6ª ed.). São Paulo: Atlas.

González-Benito, O., González-Benito, J., & Muñoz-Gallego, P. A. (2009). Role of entrepreneurship and market orientation in firms’ success. European Journal of Marketing, 43(3-4), 500-522.

Grant, R. M. (2006). Dirección estratégica. (5ª ed.). Cizur Menor: Thomson Civitas.

Grant, R. M. (1991). The resource—based theory of competitive advantage: implications for strategy formulation. California Management Review, 33(3), 114-135.

Hayes, R., & Pisano, G. (1996). Manufacturing Strategy: At the Intersection of Two Paradigm Shifts. Production and Operations Management, 5(1), 25-41.

Hitt, M, I. R., & Sirmon D. (2003). A Model of Strategic Entreprene urship: The

Construct and Its Dimensions. Journal of Management, 29(6), 963-989.

Hooley, G., Greenley, G. E., Cadogan, J. W., & Fahy, P. (1999). Marketing capabilities and firm performance: A hierarchical model. Journal of Market—Focused Management, 4(3), 259-274.

Knight, G. A. (1997). Cross-cultural reliability and validity of a scale to measure firm entrepreneurial orientation. Journal of Business Venturing, 12(3), 213-225.

Kohli, A. K., & Jaworski, B. J. (1990, April). Market orientation: The construct, research propositions, and managerial aplications. Journal of Marketing, 54, 1-18.

Kreiser, P. M., Marino, L. D., & Weaver, K. M. (2002). Assessing the psychometric properties of the entrepreneurial scale: A multicountry analysis. Entrepreneurship Theory and Practice, 26, 71-92.

Lumpkin, G. T., & Dess, G, G. (1996, January). Clarifying the entrepreneurial orientation construct and linking it to performance. Academic of Management Review, 21(1), 135-172.

Lumpkin, G. T., & Dess, G. G. (2001, September). Linking two dimensions of entrepreneurial orientation to firm performance: The moderating role of environment and industry life cycle. Journal of Business Venturing, 16(5), 429-451.

Miles, M. P., Covin, J. G., & Heeley, M. B. (2000). The relationship between environmental dynamism and small firm structure, strategy, and performance. Journal of Marketing Theory and Practice, 8(2), 63-74.

Miller, D., & Friesen, P. H. (1982, January/March). Innovation in conservative and entrepreneurial firms: Two models of strategic momentum. Strategic Management Journal, 3(1), 1-26.

Miller, D. (1983, July). The correlates of entrepreneurship in three types of firms. Management Science, 29(7), 770-791.

Nadkarni, S., & Herrmann, P. (2010). CEO personality strategic flexibility and firm performance: The case of the Indian business process outsourcing industry. Academy of Management Journal, 53(5): 1050-1073.

Naman, J. L., & Slevin, D. P. (1993). Entrepreneurship and the concept of fit: a model and empirical tests. Strategic Management Journal, 14, 137-153.

Narver, J. C., & Slater, S. F. (1990). The effect of market orientation on business profitability. Journal of Marketing, 54(4), 20-35.

Prahalad, C. K., & Hamel, G. (1990, May/June). The core competence of the corporation. Harvard Business Review, 68(3), 79-91.

Rauch, A., Wiklund, J., Lumpkin, G. T., & Frese, M. (2009). Entrepreneurial orientation and business performance: An assessment of past research and suggestions for the future. Entrepreneurship Theory and Practice, 34(5), 761-787.

Reis-, J. F., Neto, Souza, C. C. de, Gallego, P. A. M., & Rodrigues, W. O. P. (2013). As conexões entre orientação empreendedora, capacidade de marketing ea percepção do desempenho empresarial: Evidências empíricas das micro e pequenas empresas varejistas. RAM. Revista de Administração Mackenzie, 14(3), 236-271.

Teece, D. J., Pisano, G., & Shuen, A. (1997, August). Dynamic capabilities and strategic management. Strategic Management Journal, 18(7), 509-533.

Vorhies, D. W., & Harker, M. (2000, September). The capabilities and performance advantages of market-driven firms: An empirical investigation. Australian Journal of Management, 25(2), 145-173.

Vorhies, D. W., Harker, M., & Rao, C. P. (1999). The capabilities and performance advantages of market-driven firms. European Journal of Marketing, 33(11-12).

Weerawardena, J. (2003). Exploring the role of market learning capability in competitive strategy, UQ Business School, University of Queensland, St Lucia, Queensland, Austrália. European Journal of Marketing, 37(3-4), 407-429.

Wiklund, J. (1999). The sustainability of the entrepreneurial orientation-performance relationship. Entrepreneurship: Theory & Practice, 24(1), 37-48.

Downloads

Publicado

27-04-2020

Como Citar

Santos, R. C. dos, Santos, I. L. dos, & Silva Junior, D. de S. (2020). A intensidade da orientação empreendedora e capacidade de marketing no varejo supermercadista. RACE - Revista De Administração, Contabilidade E Economia, 19(1), 173–194. https://doi.org/10.18593/race.19920