Disponíve* em:
http://editora.unoesc.edu.br/i*dex.php/rac*
Race, Joaçaba, v. 13, n. 3, p. 1*0*-1**0, set./dez. 2014
A GES*Ã* DO *ISCO CAMBIAL
CO*PORATIVO *OR MEI* DE DERIVATIVOS
NA PRODUÇÃO CIENTÍFICA BR*SILEIR*:
ANÁLISE BIBLIOMÉTRICA ENTRE 19*9 * 2013
The f*re*gn exc**nge corporate **sk manageme*t through de*ivat*v*s
in brazi*ian academic **ticl*s: bibliom*tri* study *e*ween 19*9 and
2013
Alessandr* Or*his Machado
E-ma**: *orchis@uo*.com.br
Mestre em *dministr*ção com ênfa*e em Finanças pel* Po*tifícia Univer*ida-
de Cat*li*a de São P**lo; Espe*ia*ista em Fina*ç** pelo IBM*C-SP; Professora
i*s*rutora de *reinamento* in Company para In*tit*ições Financ*ira* e E*pres*s.
Endereç* pa*a *ontato: Av*nid* Angélica, 1814, *onj. 1608, 01228200, São Paulo,
São *aulo, Brasil.
Fab*o *a*l* Ga*cia
E-*ail: **allo@pucsp.br
Dou*o* em Fi*anças pela *undação **t*lio Vargas; Mestre em Adm*nistr*ç*o de
Empre**s *ela *undação *etúlio Var**s; Profes*or da Po*tifícia U*iver*idade Cat*-
lica de S*o Paul*.
Artigo re**bido em 19 *e março de 2014. *cei*o *m 03 de junho de 2014.
A*e*sandra *rchis M**hado, F*bio Gallo Garcia
Resu*o
Boa p**te das empresas não finan*eiras é d*safiada a gerir seu risco *ambia*, v*sto
que a u*ilização *deq*a*a de *erivativos f*nanceiros constaria *ntre as es*rat*g*as
mai* eficientes para a el*minação ou * mi**mizaçã* desse *isco. L*n*e do t*ivial,
a administr*ção *e riscos de merc*do requer a defin*ç** de *olíticas *nternas,
dis*ipl*na, conhecim*nto técnic*, avaliação de impactos contá*ei* e t*ibutários, entre
outros. Abor*ada in*ern*cionalmente em publicaçõ*s científi*as, a *tilizaçã* de
derivativos financeiros p*ra a gestã* *o risco cambial corporativo d*s**rt* interes**
de a*mi*i**radores f*nance*ros e sta*eholders. As*i*, surge a *uestão de se no Brasil as
p*b*i*ações cient*ficas têm abord*d* * g*s**o do risco cam*ial corporativo p*r m*io
de *erivati*os. O prese*te estu*o bibliométrico identificou e analis** 44 pesquisas
br*sileiras publicadas ent*e *999 e 201* em periód*c*s *lassificados pelo sistema
We* Qualis d* C*pes nos estratos A1, A*, B1 e B2, n*s *reas de Administração
e
C*ênc*as Contábe*s; b*m como estu*os apresen*ados no* C*ng**sso* E*a**ad
e
na S*cie*a** Bra*ile*r* de Fi*ança*, que têm com* v**iáveis "*edge", "d*rivati**s",
"*estão de ri*co cambial corporativo" e "*ontabilização de instrumentos fi*anceiros".
A seguir, foram des*acados aqueles que ofereceriam m*ior po*encial de contribuiç*o
ao proce*so d* geren*i*ment* do risco cambial corpo**tiv*.
Palavras-c*ave: Hedge. Ris*o cambial. Derivativos. Publicações.
Th* *oreign exchange c*rporate risk manage*ent th*ough derivatives *n brazilian
academic article*: biblio*etr*c study between 1999 an* 2013
Ab*tract
Many *on financi*l com*anie* have b*en challenged to manag* their foreign exch*ng* risk,
and the a*propriate use of fin*ncial deriv*tives is among *he most effect*ve strategies to el**inate
or mini*ize its risk. F*r from trivial, market *i*ks\ man*g*ment requires intern*l policie*\
definition; disci*lin*, t**hnical knowled*e, acco*nting and *ax impa*ts\ evaluation, among
ot*er*. A*dre*sed inter*ationally in sci*nt*fic p*blications, *he *orpo*ate fore*gn *xchange risk
ma**gement h** interested fi*a*cial manag*rs s*ak**olders, potentia*l* benifited or harmed by th*
adopted str*tegy. So, it eme*ges the q*estion if i* Br*zil, *cient*fic articles *ave be*n approached
the fo*eign *xc*ang* corporate r*sk mana*emen* b* derivative*. T*is *i*liom*tric stud* identifi*d
and an*lyzed 44 B*azilian studies publi*hed betwee* 1999 and *013 in journals ranked
** Web Qualis C*pes syst*m as A1 , A2 , B1 and B2, within the areas of *dministra*ion
10**
A g*stão do risco c*mbial c***orati*o...
and Acc*unting; as well as s*udie* p*esente* i* Co*gre*ses E*a*pad and Brazilian Society of
Fin*nce, whose vari**les were "hedge", "de*ivatives", "co*por*te exc**n*e risk mana*ement" and
"*ccounting for f*na*cial instruments". Finally, *hat *nes whi*h could offe* greatest c**tribut*on in
the *roces* of managing corporate foreign *xchan** risk were hi*hligh*e*.
**y*o*ds: He*g*. Forei*n exchange r*sk. D*ri**tives. Publ*cation.
1 INTRODUÇÃO
A simbióti*a i*te*ação no ambiente financeiro *undial traz *rande gama de
incerte*a* pa*a os *gentes eco*ôm*cos, *r**orcionado a ne*e*sidade de geração de
*stratégias para ges*ão *e *iscos, p*rti*ularment* *ar* o *aso do câmb*o.
*o Brasil, se a abert*ra e * ****bilida*e econômicas alcançad*s nas últimas
décadas trouxeram benef**ios, permit**d* maior i*teração *om * mer*a**
de
cap*t*is inte**acional e f*rtalecimento do merc*do finance**o l*c*l, ta*bém
tornaram o paí* mais vuln*ráve* às crises ma**oeconômica* mundiais qu*, entre
outr*s, co*tr*b*em *ara maior volat**i*ade cambial, as*i*, *brigan*o as e*pre*as
bras*leir** a *ntensific**em sua* *stratégias de gestã* desse r*sc*.
Uma maior *ficácia das est*atégias de *roteção cam*i*l é * bus*a consta*te
do* agentes de me**a**, assim, p*de-se entender os e*tudos *cer*a do hedge c*mbial
*o*o u* *irec*onador para essa cons*ruç*o. Afinal, como t*a*ado *or Hu** (2012,
p. 47, tr*dução **ssa), o **dge perf*i*o, q*e *limina completamen*e os riscos,
na
prá**c* é rar*. Au*or q*e c*mplementa o *eu *en*ament* da s***inte man*ira: "[...]
há sent*do q*e elas façam hedge dos riscos associados a essa* vari*veis na medida que
surgem, par* que então, possam conc*ntrar-se em suas ativi*ades pri*cipais - que
presum*ve**ente do*i*am. Com * uso do h*dge evit*m s*r*r*sas d*sagradá*eis
[...]" (*U*L, 201*, p. 49-50, tradução n*ssa).
O Brasil já *pres**ta um **r*ado **nsolid*d* no que s* refere à oferta d*
de*iva*iv*s. Con*id*rando o estoque de R$ 972 bilhões r*gis**a*os na CETIP até
o *e*ceiro tri**stre de 2013, evid*ncia-se a liq*idez do mercado ** balcão.
*ui*o
*tili*ado par* op*r*ções en*re bancos e empres*s, esse m**cado of**ece p*ssibilida*e
*e custom*zação, torn*ndo-se mai* ad*rente às d*ferente* nece*s*d*des dos h*dgers,
part*cula*mente quando comparado à padr*nização car*ct*rís*ica *o mercado *e bols*.
Toda*ia, na história macroeconômica de d*v*rsos países, i*cluindo o Brasil,
*vento* *nvol*endo derivativ*s es*ecula**vos causaram prej*ízo* e falên**as de empres*s,
que contr*buiriam para m*n*har a reputa*ão d*s**s instru*entos como import*nte
ferram*nta d* pr*teç*o contra risc*s de **rca*o. Jorion (2010, p. 2*) coment* que
1*03
Ale*s**dra Orchis Machado, Fabio Gallo Garcia
algu*s adminis*radores *inan*eiros che*a*am a* extremo d* elimin*r t*dos o* *eri*ativos
de su* cart*ir* * algun* e*tados nor*e-a*ericanos proibiram o seu uso em carteiras de
i**e*timentos *u*icip*is. Ambas medidas re*letiriam ign*rânc*a *obr* * d*ferenciação
en**e d*rivativo* *a*a a *s*eculaçã* ou p*o*eçã*. A sim*les elim*nação *em critérios
mais ela*orados e com a d*vida par*imônia dos de*ivativos *penas co*tribui**a para o
increme*to d* riscos.
Mun*ialmente, os estr*gos finance*ros ca**ados pelo uso irresponsável
dos derivativos trouxera* *ária* con*equ*ncias negativas, mas também r*sulta*am
no fortalecimento da legislação, *ont*ol* e un*fic*ção dos p*drões contábeis
**sse
m***ado. No c*so brasileir*, * pa*tir de 2010, o* Comitês de P*onunciamentos
*ontábeis (CPCs) a*eleraram o *roce*so de convergê*cia às nor*as i*ternaciona*s
do Intern*tional Account*ng Stand*rds *oarding (IASB). Por mei* de Inst*uç** n. 4*5/08,
a Co*is*ão de Valores *obi*iários (CRM) exige qu* *s Balanços das empre*as *e
capital aberto conten*am aná*ise de se*si*ilidade dos re*ul*ados dos derivativos
a
diversos *enári*s.
O e*t*bele**mento *e *ma *olítica de h**ge consistente exigi*ia, *ntre
outros, bom nível *e *onhecimento técnico, **a*í*ico e cont**il por *arte dos
respo*sá*eis nas e*presas. Int*rnac*onalmente, a bibliografia científica e oferta de
curso* di*poní*eis ao* i*teressa*os *ão extensas.
Assim, *urge a q**stão de se no Bras*l *s publ*cações cient*ficas têm
a*ordad* a gestão *o risco cambial co*por*t*vo *or meio de de*i*ativos.
O *bjetivo deste artigo *oi um estudo bibliométr*co *obr* a p*odução
cie*tífica br*sile*ra relacionada à prát*ca d* hedge cambial corp*ra*ivo.
Na bus*a d* atingimento do objetivo e*tabel*cido, a presente pesquisa
pretende* contribuir co* e*sa *iscussão, realiz*nd* este estu*o d* maneira
a
veri*icar ** a **odução acadêmica nacional *obre o tema é sub*tancial e atende
à
premissa de d*fu*dir e dis*utir o hedge cambial corporativ*.
A volat*lid*de camb**l da* últimas *é*adas, a q*an*ida*e de empres*s sujei*a* a
e*se r*sco e a possibili*ade de proteção *ia derivativos justifica* a *til*dade da *omp*laçã*
de estud*s cientí*i*os sobre a gestão do risco cambia* co*p*rat*vo.
Mendonça (201*, p. 21) explica q*e o *á*cu*o do *alo* *in*nceiro é o
*rim*iro passo para que u*a empresa conheça seu ri**o de merca*o. De forma
macr*, a id***ificaçã* da *xposição
cambial p*tencia* em empresa* bra*ile*ra*,
foco de*te ar*igo, conta com algu*as ferramentas. Anua*mente, o *inist*rio do
Desenvolvimen*o, Indústria e Comércio Exter*or (MDIC) di*ulga uma lista de
t*das as import*dor*s e e*por*adoras bra**leiras. Em 2012, *2.471 importaram e
1004
A *estão do ri**o ca*bial cor*orativo...
18.*42 *xporta*am. Há gr*ndes, médias, pequena* e microempresa*, de div*r**s
s*gme*tos e **igens, nacionais * mul**nacionais. Porém, a identificação da p*ática
do hedge camb*al nessas em*resas depe*de do nível de *b*rtura, tra*spar**cia,
co*t*biliz*ção e auditoria em seus b*l*n***; *iret*mente relacionado *o porte,
*
id*ntificado com maio* faci*i*ade nos Balanços das SAs d* ca*ital abe*to ** bol*a.
Por meio de uma amostra *onst*t*ída pelas 72 particip*ntes d* cart*ira
teórica *o *nd**e Bov*spa, *ujas ações apresentaram maior negoci*bili*ade
e
represe*tativ*dade no último **ad*imestre de 201*, observa-se como *ssas empresas
gerenciam se* risc* *ambial. Excluindo-se as empre*a* fin*nceir*s, como bancos
e administ*adoras
de *artões de crédito, e **iminando-s* a duplicidade de ações
preferenciai* e ordinárias; foram analis*das as Informações Trim*strais (Itrs) do
terceir* trime*tre de 2013 da* 6* e***esa* não *inancei*as resultantes. A existência
de exposição cambia* at*va ou passiva foi menci*na*a por 52 empresas, das quais 44
**ssuíam ****a*ões de *e*ge e* aberto naque** data.
Mend*nça (201*, p. 2) apon*a a*guns inibidor*s para um maior uso
do hed*e no Br*si*: excesso de confi*nça de ge*t*res en*olvidos, medo de *erem
avaliados incorretamente e fal*as na *onta*iliza*ão d*ssas operaç*es. Além d*st*s,
o estabelecimento
*e política
de gestão de ri*cos **adequada, o d*sco*heci*en*o
*o*re o* i*strumentos d*rivativos, o d**casam*nto ** prazos entr* exposiçã*
e
hedge, a prefer*ncia pe*o risc* cambial em detrimento dos c*s**s da opera*ão de
p*oteção, e*tre o*t*os, também seriam potenciais *au***ores de destruição d* valor
de empresas po* g*stão ina*equada.
*ste es*u** co*tém cinc* partes, *ncluindo est* intr***ção. Na s*gunda
parte, encont*a-se um br*ve referencial *eóric* r**acionado a estud*s bibl*o*étricos e
à util*zação d* derivati*os na gestão de ris*os financeiros. A terceira p*rte contempla a
metodologi* utilizada na pe*quisa: d*limita*ão d*s publicações *cadê*i*as, congr*ssos
pesquisados e ob*e*o de pes*uisa; *ue *esultou em 44 est*dos, com identifica*ão dos
*rincipa*s a*tores. Na parte quarta f*ram sele*iona*o* e analis*dos os *rti*os que
ofereceriam mai*r *ot*ncial de c*ntri*uição *o gerenciamento do risco *am*ial. A
quinta *a*te ap*esenta * co*clu*ão do estudo.
1005
Al*ssandra Orchis Ma*hado, Fabio Gal*o Garcia
2 REFERE*CIAL TEÓRICO
2.* B*BLIOMETRIA
Ara*jo (2006, p. 2) de*ine *ibliometr*a com* *écnica quantitativa e es*atística
d* mediç** dos í*dices de produ*ão e dissemina*ão do conhecimento científico. Su*giu
no início do *éculo XX para o atendimento das necessidades ** est**o e avaliação das
ativi*ad** de pr*dução científica amparadas em três leis clássicas: produtividade d*
au*o*es d* Lotka (1926), dis*e*são de per*ódi*os de Bradford (1934) e frequência d*
palavras de Zipf (1949).
Severin* (2012, p. *4, *2*) alerta par* a i*portância da disse*inação do
co**eciment* p*oduzido qu*, ao in**s de arquivado, deve s*r *olocado em condições
de u*ive*salização. Realizada a par*ir do *egistr* dispon*vel, a pesquisa bibliográfica
decorre de livros, artigos, teses, etc. Tai* textos se tornam fo*te do te*a e*tudad* e *
*es*uis*dor trabalha a partir das contrib*içõe* analítica* nel*s p*e*entes.
Segundo Ferreira (apud *IZZ*N*; SI*VA; HA**SH*, 2008, p. 70), a
jus*ific**iva par* estudos *ib*iomét*icos decorre da import*n**a de levantament* da
p*odução cie*tífica da área. A compilaç*o d* bi*liografia sobre deter*inado tem*
viabiliza *ma revisão crítica, identifica*ora d* possí*eis *inhas de pesq**sas prio*itá*ias;
amplia o in*ercâmbio entre *rofissionai* e disse*ina a pro**ção cient*fica.
Borgman e Furne* (2002, *. 1) r*f*rçam * co*tribuição da Inte*net com*
*acil*tador d**ses estudos, atu*lm*nte *ea*izad*s de *ova* maneiras *ara *ovas demandas.
*ara *orin (2001), a con*ol*dação da biblio*etria com* método de est*d*
decorre
de uma *reocupação com lei*uras m*is ricas da real*dade e mais atentas à*
*eivind*caçõ** contempor*neas *o pe*samen*o complexo.
*.2 OS *ERI*ATIVOS E A GESTÃO DE R*S*OS F*NAN**IROS
*ar*ns (2*09 p. 13, 38) de*ine *eriva**vos co*o direitos/o*rigaç*es
co*t**tuais, cujos preç** *eriv*m dos preç** de ativos m*is básicos: ações, tí*ulos,
m*ed*s *u commo*i**es. Entre o* particip*ntes desse *ercado estão os hedgers, que
b*scam p*oteção pa** a sua e*po*ição ao risco, e os es*ecul*dore*, que aceitam
c*rr*r riscos e contrib*em para uma maior l**uidez do sistema. Ut*lizados
*espon*avelment*, são importante* para qualquer e**nomia e funcio*am co*o
**str*m*n**s de *rot***o aos agentes eco*ômicos. Uma empresa que
c**segue
minimiza* seus riscos t*rá mais es*ímulos *ara aumenta* seus investimentos. A
100*
A gestão do ri**o cambial corporativo...
*rande instabilidade glo*al v**ificad* nos preços e taxas do* últimos anos tem sido
de*favorável para *ive*sas eco*omias.
No que se r*f**e às empresa* não financeiras, a adm*nistração de riscos
desafia a habilidade dos adm*n*stradores para * minimização **s *sc*laçõ**
dos
resultados finan*ei*os. Jorion (2010, p. 3-4, 11) class*fica *s riscos em e*tratég*c*s,
não estratégicos e financei*os.
*ma empresa as*um* o* riscos es*ratégicos vi**ndo à v**t*gem competit*va
e à geração de riqueza a* a*ion*sta. Es**o relacionados à atividade da e*pre*a. Já os
*isco* não es**a*égicos resultam de mudanças nos cenár*o* econômic*s e pol*t*cos e
são *e *ifícil pr*teção.
Os ris*os financ*iros, por s*a vez, estão vinculado* a ev****ais perd*s no
mercado f*nan*ei*o e são passíveis de pr*teção ** hedge. Cabe ao gestor finance*ro
sua identificação, men**ração e *ontrol*. *á *m*resas que ace*tam esse*
risco*
p*ss*v*mente, al**mas tentam algu*a v*ntagem c*mpetitiva, expondo-se
estrat*gic*mente, * o*tr*s, mais cautelosa*, b*scam ferra*entas para se **oteger*m.
O risco ***anceiro resu*t* *a in**raç*o dos riscos: de me*ca*o, de crédito, *e
liquidez, ope*acional e legal. Especialm**te os ri*c*s de *er*ado e crédito podem
ser geren*iados por meio de instrumentos f*n*nceiros d*rivativos, *ermitindo à
em*resa foco na **stão de seus ris*os estratégicos * su* ativ*dade. Fazer hedge com
derivati*o* assemelha-se a adquirir um seguro, uma v*z que v*abiliza prote*ã* *ontra
efeitos *nd*sejáv**s *e variáve*s sobre a* quais as em*resas n** têm *n*luência.
Conf*rme *ef*rçado por Lopes, Gal** e Lima (2011, p. 1), a cor*eta
utilização d* instrumento* financ*ir*s mitiga o ri*co de *eterminadas tra*sa*ões,
suaviza o resultado da em*resa e p*de aumentar sua rentabilidade. Sugerem que
se*am *on*ideradas três dimensões dos impactos das o*erações co* instru**ntos
financeiros: dimensã* fi*anceira, avali*ç*o dos *os*íveis res*ltados * riscos da
ope*a*ão; dimens** trib*tária, otim*zação do pa*a*ento d* eve*tuais impostos
d*correntes *as operaçõe*; e, di*ensão contábil, sobre como a operação pod*
imp*ctar o resultado da empresa e seu balanço pat*imonial.
S*c*rato, Sec*r*to e Oliv* (2010, p. 202) ref*rçam que a g**tão glob*l *os
ri*cos da empres* é papel das te*ouraria*. Trata-se do novo paradigma d*s derivativos,
que *orn* es*encial o completo co*hecime*to *os *eg*cios e operações empresaria*s
*ar* a tomada *e decisão pelo hedge, ga*ant*ndo *u* resultados o*er*cionais *ão
seja* *mpactad*s *or eventuai* riscos financeiros. A**im, torna-se n*cessário o
pro*undo c*nhe*imento dos instrumentos d*r*vativ*s e a *apacidade ana*íti*a para
gerenc*ar exp**içõ*s *** meio *as a*t*rnat*vas de hedge.
1007
A*essan*ra Orchis Machado, Fabio Gallo Garcia
3 METOD*LOGI*
Es*a pesquisa expl*ratóri*-descri*iva *re*endeu um estudo bibl*ométr*co de
publicações científicas brasile*ras relacionado à prática de he*ge ca**ial corporativo
entre 1999 e 20*3. Exploratória, pois busca levantar informações so*re determinad*
objet*, e de*crit**a, p*lo r**istro e a*álise dos *enômenos estudados (SEVERINO,
2012, p. 123). O trabalho foi rea*izado em três **apas: *efinição do ob*eto de pesquisa,
levantamento e an*lise d* *onteúdo do* text*s.
3.1 OB**TO DE *ESQUISA E LEVANTAM*NTO DE TEXTOS
* objeto de pesquisa foram os ar***os sobre ges**o do risco cambial por
inte*m*dio de *erivati*os *m empresas não financei*as brasileiras. Delimitado por
es*udos que a*orda**em a utilização *esses instrumentos financeiro*, identific*dos
por meio de pala*ras ou expressõ*s, c**o: "hedge", "deriva*ivos", "gestão de risco
c*mbial *orpo*ativo" * "contabilização de inst*u*entos financeiros".
Fo*am excluídos deste levantame*to *ibliográfi*o estud*s sobre temas não
dir*ta**nte relac*on*dos aos tem*s cita*os: derivativos para tradi*g * ap*icabi*id*de
de modelo* estrangeiros de p**cif*c*ção no Bras*l. Ma*oria entre a* publicações,
esses ar*igo* teriam como p*blico-*l*o as empresas finance*ras, *ue objetivam
lucros por meio d*ssas *pe*ações. Ad*cionalment*, foram descons*de*ado* estudos
en*ol*e*do ri*cos de mercado, como juros e co*mo*iti*s, e es*u*os de ca*o sobre a
uti*ização de *erivati*o* por não fin**ceiras, exclus*vamente, em países e*trangeiro*.
O le**ntamento bibliométrico *oi reali**do por mei* d* si*tema We*
Q*ali* da Capes, dispon*vel no site <www.qualis.capes.gov.br>, na Ár*a de *valiação
Administraç**, *iên*ias C*ntábeis e Turis*o, * cl*ssificado nos estratos A1, A2, B1 e
B2, atualizad*s *té dezembro de 2013. Foram se*ecionados 2* peri*dic*s nacionais, que
tiveram r*speit*das a* diferen*as de d*ta de ediçã* e fr**uênc*a, confo*m* a T*b*la 1.
Ad*cion*lmen*e, nos sites da Associaç** Nacio*a* de Pós-gradua*ão e
Pesq*isa em Admin*stração (An*ad) (<www.anpad.org.br>) e da Soci*dade
Br*sil*ira de Fi*anças (<*ww.*bfin.org.b*>), foram pesquisa*os os anais
dos
trabal*os ap*esenta*os nas divisões *inanças e Contabilidade *os 15 Co**ress*s
do *ncontro Naciona* *a ANPAD (Enanpad) entre 1999 e 201* e nas m*d*lidades
Finanças Corpo**tivas, Deriva*ivos e Riscos dos 14 Encontros Brasileiros *e Finanças,
**ganizados pel* So**edade Brasileir* de Finanças (Sb*i*) en*re **00 * 2013.
*008
* ges*ão do ri*co ca**ial corpo*a*iv*...
Nos periódico* an*lis*dos foram enc*ntrados 27 artigos sobre *erivativos,
*edge c*mbial, gestã* d* risco c*mbial corporativ* e *ontabilização de de*i*ativos *o
Brasil, d*stribuíd*s em 1* *os 2* pe*iód*c** pesquisados. Na Ta*ela 2, que apresent*
o ranking de a*tigos p*r periódic* *elacionados ao tema, foi id*ntif*cada * lider*nça
d* Revista Contabili*a*e & Finanças da **culdade de *co*omia,
Adminis*raç*o
* Con**bilid*de da Universidade de São Paulo (F*A-USP) com nove *esqui*a*;
s*guida pela Revi*ta
d* *dm*nistração Contemporânea (RAC) da *ssociação
Nacio*al de Pós-gradua**o e Pes*uisa em Admi*is*ração (Anpad), co* três. *s
revis*as Contabilidad* Vi*ta e Revista da *nive**ida*e Federa* de Minas G*rais
(**MG), R*vista de Admini*tração de Empr**as (RAE) da Es*ola de Administração
de Empre*as da F*nd*ção G*tulio Varg*s de *ão Paulo da F*ndação Getu*io Vargas
(EAESP-FG*SP), Revis*a de Ad*in**tração da USP (RAU*P), B**zili*n Review of
Fin**ce da Sbfin e R*vista Contabilidade * Organ*zações d* FEA-USP de Ri*eirão
Pre*o totaliz*m dois artig*s cad*; se*uida* de publ*caç**s co* u* ou *enhum
art*go r*lacionado.
Ta*ela 1 - Seleção de publicações Sistema Web *uali* - Administração Ciências Cont*bei* * *urismo (conti*ua)
Título da publicação
Web
Qualis
2013
Vol. 1;
Fasc.: 1
Entidade
*razilian Bu*ines* Revi*w (*BR)
*2
2004
FUCAPE
O*ganizaçõe* & Socie**de
A2
1*93
EUF*A
Rev*sta de Administração Cont*mpor*nea (RAC)
A*
*997
Anpad
RAE
A2
1961
F*V-SP
R*vista Bras*le*ra de Economia
A2
1947
*GV-RJ
Revista *ont*bili*ade & Finanças
A2
19*9
*EA-USP
Revista de Admi*istr*ção Pública
*2
1967
FGV-RJ
C**ernos EBAPE.BR (FGV)
B1
2003
F**-RJ
C*ntabilida*e Vi*ta & Revis*a
B1
1989
UF*G
Revista de Ad*i*istraç*o M*ckenzie (RAM)
B1
*000
*ac*e*zi*
Revista de *dministr*çã* (RAU*P) (FEA-U*P)
B*
1*47
FEA-USP
Revista Brasileira de Fina*ça* (*raz*l*an Review of
B1
20*3
Sbfin
Fi*ance)
Re*ista Brasileira de Gestão de Negócios
B1
200*
FECAP
1009
Alessan*ra Orchis Machado, *abio Gallo *a*cia
*í*ulo da publicaç**
Rev*st* de A*ministração *a UF*M
Revis** de Admi**s*ração da Unimep
Revista de Ciências e Organizações
R**ista Conta*ilid*de e Org*nizações
Revi*ta Univer*o C*ntá**l
Revist* de Admin**tração, Contabilidade e Econ*-
mia (RACE)
Análise
C*ntabilidade, Gestão * Gov*r*ança
Rev*sta Economia & Gestão
Fonte: Sis**m* Web Qu*lis P**tal Capes (*013).
W*b
Qualis
2013
B1
**
*1
B*
B1
B2
B2
*2
B*
Vol. 1;
F*sc.: 1
2008
2003
1*98
20**
2005
200*
1989
1998
2001
(*onc**são)
*n*ida*e
UFSM
Unimep
UFSC
FEA USP-
-RP
Furb
U*oes*
PU*-RS
*nB,
UFPB *
*F**
P*C-MG
Nos Congress*s Enanpad de 1999 * 2***, d*s *.334 art*gos das *ivisões
Finanças e *ontabilidad*, 15 *rataram de derivativos, hedge ca*bial, gestão de risco
*ambial corpora*i*o e *ontabilizaç*o de derivativos, c*nforme a Tab*la 3. Fo*am
descon**derados o prim*i*o e o s*gun*o Enanpads **9* e 1998, pois n*o foram
apr*sen*a*os *rabalhos **bre os o*jetivos *es*a pesquisa. No* Encontr*s Br*sil*iros de
F*nanças de 2000 a 2013, das 5*0 publicaç*es nas modali*ad*s Finan*as Corporativ*s e
Der*vativ*s e *is*os, 10 e*pecific**am o tema *m estudo (Tab*la 4).
Tabela 2 - Ranking de p*ri*dicos pa*a arti*os rel*cio*ados a der*vat*vos, hedge c*mbi*l e ge*t*o de
*i**o c*mbia* c**por*tivo e con**bi*ização de derivativ*s (*ontinua)
**tulo d* publi**ção
Revista Contabi*idade & Fina*ças (Impres*o/
On-line)
Revist* de A**inistração Contemporânea
(RAC)
Cont*bi**dade Vista & Revi*ta
RAE (*mpresso/*n-line/Eletr*nica)
Revista de Administ**ç*o (RAUSP) (FE*-USP)
Web Quali*
Capes 2013
A2
A*
B1
A2
B*
Arti-
gos
9
3
2
2
2
% Total
*rtigos
*3,*3
11,*1
7,41
7,41
7,41
1010
A gestã* do r*sco c*mbial co*pora*ivo...
(*oncl*são)
Título da pub*icação
Revist* Bras*leira de Fina*ç*s - Br*zilian Revie*
of *inance
Revista *ontab**i**de e Organizações
B*azilian Business *evie* (BBR)
C*ntabilidade Gestão e G*vern*nça
Revista de Adminis*ração Mackenzie (*A*)
Revista Ec*nom*a & Gest*o
Re*ista Uni*erso Cont*bil
Revista Brasi*eira de Gestão de Negóci*s
Aná*ise
Brazilian Ad*inistration Review (*AR)
Cadernos *B*PE.BR (FG*)
Orga*izações & *ocied*de
Revista de *dminis*ração, Co*tabilidade e Eco-
n*mia (R*CE)
Rev*sta Brasileira d* Ecomomia
Revi**a de Administraçã* da UFSM
Revista de Admi*istr*ção *a Unimep
Revista de Administração Pública
Revista de Ciências da *dminis*ração
We* Q*alis
Capes 2013
B1
B1
A2
B*
B1
*2
B1
B1
B*
A2
B1
A2
*2
A2
B1
*1
*2
B1
Tot** de
Artigos
Ar*i-
gos
2
2
1
1
*
1
*
0
0
0
0
0
0
0
*
0
0
0
27
% Total
Ar*igos
7,41
7,41
3,7
3,7
3,7
3,7
3,*
*
0
0
*
0
0
*
0
0
0
0
100
Fonte: **stema Web Qual*s Porta* Cap*s (2013).
1*11
Alessandra Orchis Mac*ado, *abio *a*lo Ga*c*a
T*bela 3 - Enampad d* 1999 a 2113: artigos sobre **il*zação de d*rivat*vos *ambiais por em*resas *ão
fina*cei*as
En*npad de 1999
*rt*gos
% Total
*rt*gos
% Tota*
estudad*s do
a 2*13
t*tal geral
ar*igo*
estu*a*os
artigos
total geral
% Artigos
*inanças
736
55,17
7
46,6*
0,52
*ontabilidade
*98
44,83
8
53,33
0,04
Total ger*l
1*34
100
15
100
Fonte: ANP*D - Encontro ENAMPAD (*013).
Tabela 4 - Encon*r* Brasileiro d* Fi*anças de 2000 * 20*3: artigos sob*e *ti*iza*ã* *e d*rivati*os ca*-
biais por empresas não financ*ir*s
Encontr*
% Ar*igos estu-
Brasilei** *e
**tigo* t*tal
% Tot*l
A*tigos
% *otal
*ados do total
**na*ça* *e
g*ral
artigos
e*tuda*os
*rtigo*
geral
2000 a 2013
Fin*nças corp*-
339
62,78
5
50
0,9*
rativas
Derivati*os e
201
3*,22
5
*0
0,9*
risco
Total geral
540
100
10
100
Fonte: S*ciedade Brasileira de Finanças (*013).
1*1*
A gestão do r*sco cam*ial co*pora*ivo...
Tabela * - *uantidade de artigos: *erivativos pa*a hedge, g*stão do risco cambi*l corporativo e contabiliza*ão de der*v*t*vos
Fonte/ A*o
20*0
200*
2003
2004
20*5
2006
200*
2*08
2009
2010
2011
2*13
Total
abre*iadas
*AR
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
BBR
-
-
-
-
-
-
-
-
1
1
O&S
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
RAC
-
-
-
-
-
-
--
-
-
-
1
*
2
RAE
-
-
-
-
-
-
-
2
-
-
-
-
*
Re*.B*as. *e
-
-
-
--
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Ec**.
R**. Adm.
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Públ.
Ebape.b*
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Cont. Vista &
1
-
-
-
-
1
-
-
-
-
-
-
2
R*v.
RAM.
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
1
1
*AUSP
-
-
-
-
-
-
2
-
-
-
-
-
2
R*v. **. G.
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Neg.
Rev. Adm.
-
-
-
-
-
-
UFSM
Rev. Adm.
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
U*imep.
Rev. Ciên. da
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Adm.
Rev. C*nt. e
-
1
1
-
-
-
*
Or*.
Rev. Un.
-
-
-
-
-
-
-
1
1
Contábil
Race
-
-
-
-
-
-
-
Análise
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Cont. Gest. E
1
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
1
Govça.
Rev. Ec. &
-
-
-
-
-
-
-
-
-
1
-
*
G*stão
Enan*ad
-
-
2
*
4
1
1
*
1
1
1
-
15
*b*in
-
-
-
*
1
1
1
2
2
1
*
-
10
Total de
2
1
5
3
8
3
5
7
4
3
6
*
51
a*tigo*
% *rtigos tot*l
4
2
1*
6
16
*
10
1*
8
6
12
8
100
Publ. *no
5
3
5
5
8
8
11
11
8
8
16
*1
*00
Fonte: Sistema WEB Qualis - *ortal Capes, *npad e SB*I* (*013).
Al*ssan*ra Orchis Machado, F*bio G**lo Garci*
* *abela 5, por s*a ve*, apresenta o *no das publicações *ientíficas nos
respecti*os periódicos e con*r*ssos, com exceção de 1999, 2*02 e 2012, anos em
*ue nã* hou*e estud*s relacionados * temática delimitada ness* *e*a*t*mento
bibli*métr***. Embo*a fossem *rigina*mente *onsi*erad*s *1 ar*igo*, foram
excluídos sete, por se tratar** de duplicações, consider**do suas apresentações
concomitantes em Congressos e em pe*i*dic*s. Dessa forma, foram considera*os
44 artigo* que, p*ra uma *el**r estru*uração d* pre*ent* estudo, for*m d*vididos
em dua* *bordagens temá*icas: Contabilização de Derivat*vos e Prát*cas de Gestão
do Risco C*mbia* C***orativo.
Gráfico 1 - D*stribui*ão de fre*uência do* ar*igos no t*mpo, e*tre 1999 e 2013
F*nte: os autores.
Uma possí*el exp*icação *ar* o n*mero e*evad* de oit* artigos publica*os
em 2005 f*i * introdução da Inst**ção Normativa n. 235 da CVM, que passou a
**rig*r as empres*s n** financeiras * eviden**arem operações de derivat*v** nas notas
*xplicati*as de seus d*m*nstrativos. Adicionalmente, a debatid* crise dos derivativos
tó*icos *e 2007 a 2***, prov*cadora de curiosidade acerc* do tem*, poderia explicar os
sete artigos pu*licados em 2008. Nos de*ais anos, * *requência foi varia*a.
A abordag*m t*mática Contabilização de Derivativo* t**alizou 1* estudo*
e**re 1*99 e 2013, e r*flet* a evolução das exigências po* maior tr*ns**rê*cia no
*egistro dessas operações em *alanços pa**im*niais. Ne*se período, os d*rivat*vo*
passaram *e *ff-balanc* p*r* on-balance; *celerou-se a convergên**a en*re as normas
contábeis n*ci*nais e as in**r*aci**a*s e a C*M pa*sou a e*i*ir que as empresas
1014
* gestão do r*sco *a*bial corp*rati*o...
abertas em *olsa expl*quem em seus *em*nstrativos o porquê da real*zação de**as
operações, a*o*panhado de stress-test *o impact* *os riscos de mer*ado nos
resultados em diversos cen*rios. Toda* essas **didas po*em cont*ibui* p**a a
utilização re*pons*vel *e de*ivativos. O Q*a*r* 1 apresenta uma sín*ese do* *r*igos
analisados referentes à Contabilização de De*ivativos.
Q*adr* 1 - Abordagem tem*t*ca: c**ta*i*izaçã* - levantamento bibliométr*co: a prática do hedge cam-
bial po* meio d* derivati*o* *o* em*r*s*s não financeiras
Ano
Au**res
*ítulo *o Estudo
*bjetivo e/o* Conclu*ão
200*
Lima, A. L. A.; Beure*, I. M.
Derivativos. Conceitu*ção, cara*teriz*ção e tratamento c*ntábil.
Evide*ciou a *r*ocupa*ão d** *utoridades co* o registro d*ssas opera*ões nos balanços.
200*
Lopes, A. B.; *ima, I. S.
Pe*spectivas para a p*squisa em contabilidad*: o im*ac- to dos deri*ativ*s.
Os deriv*ti*os *fe*ecem rico campo para a pesqu*sa em co*ta- bilidad*.
2003
Lop*s, A. B.; Santos, N. *.
A administr*ção do lucro contábil e *s critérios par* dete*minação da *ficácia do he*ge acc*unti*g: utilizaç** da cor*elação sim*les dent*o d* *rcabou*o do sfas *. 1331.
Aval*a como positivo * *mpacto do FASB 133, qu* *rata do hedge accounting para as *mpre*as.
2003
*osta Jr, J. *.
Uma ava*ia**o do ní*el de evidenc*a*ão *as **mpa- nhias abertas, no B*as*l, no toca*te aos in*trumento*.
Com base n* CVM n. 235/95, avaliou que empresas abertas a*re- senta**m evidenciação in*de*uada sobre *atores d* risco d* merc*do e estratégia* com **riva*ivo*.
20*3
Ama**l, C. A. L. V.
Derivativos: o q** são e a evolução quanto *o aspecto *ontá**l.
Mos*rou a ev**uçã* na forma de contabilizaçã*, *inalizando com o *AZ 1*3 na *orm* de mensurá-los.
2003
Silva, E. P. L. S.; Olive*ra, J. L.; Júnio*, *. J. F.
Um compar*tivo e**re *s r***as contábe*s am*rica- nas, internaci*n*is e brasi- leiras par* * con*abil**ação d*s opera*õ*s de hedge.
Aprofundamento d* *rát*ca de hedge accounting sistemátic* *as *pe*ações *e hed*e.
*00*
*arós, L. L.; Bo*ba, *. A.
Ev*denci*çã* de instru- *e*tos fi*ance*ros deri- vativ** nas demon*trações co*tábeis: uma *nálise das em*resas b*asileiras.
Ana*is*u de*onstrações contábeis *as 20 maiore* *mpresas brasi***- ras não financeira* de acord* com a receita l**uida e sua *d*q*a*ão à IN n. *3* da CVM. A *a*oria n*o ate*dia à norma.
2005
La*eir*, *. J.; Figu*iredo, A. C.; Ness *únior, W. L.
Hedge, redução de vola*i- lidade dos lucros e o ef*it* sobre o imposto de re*da das co**anhi** abertas bras*leiras.
Id*nti*icou qu* as companhia* ter*am be**f*cios fis*ais *o faz*r hedge, deriva*o de expectativa de queda da c*rga *ribu*ária.
10*5
Alessandra Or*his Macha*o, Fabi* Gallo Garc*a
Ano
Autor**
Tí*u*o do E*tudo
Obje*i*o e/o* Conc*usão
200*
D*rós, L. L.; *orb*, J. A.
Evidenciação de ins*ru- mento* financeiros deri- v*tivos nas *e*onstrações cont**eis: *ma c*mparação e*tre *s info*mações di- vulgad*s no Brasil e nos Estados Unidos *elas em- presas bra*ileiras emitentes de American Depositary Recei*ts (AD*s).
Anali*ou demonstra*õe* contábeis de 20 emp*esas b*asileiras com- parando **form*ções divulgada* localmente e n*s *UA, pelo* emitentes de ADRs. * mai*ria não atende à no*ma.
2007
*apelletto, L. R.; Oliveira, J. L.; Carvalho, *. N.
Aspectos do ***ge accoun*ing *ão implemen*ados no Brasil.
Const*t** difere*ças en**e as norm*s do FASB e *o IAS* *ara * hedge acc*un**ng e as práticas adota- *as pe*as empresas brasilei*as.
2008
A*ves, C. L.O; *ore*ra, C. F. P.; Silva, A. S. et al.
U**li*ação e disclosure de derivativos em um período de depreciação ca*bial: uma análi*e das empresas do setor *létrico br*sileiro listad*s na *ov*spa.
Os resul*ados revelaram que me- tade das empresas utiliz*va deri- vativos cambiais, mas, a desp**to do incipien** ava**o d*s norma* brasileiras em d*re*ão às **rm*s internac*onais, ai**a exi*tem *a- *u*as a *er*m pree*ch*d*s quan*o à divulgação desses instrument*s financeir*s.
2009
M*rcia, F. D.; Sant*s, A.
Regula*ão contábil e a di- vulgação de *nf*rmações de ope*açõ*s co* i*st**men- tos f*na*ceiros de*ivativ*s: anális* do impacto da *VM 566/08 * 475/08 no *i*closure das c*mpanhias abert*s no Br**il.
Houve me*hora no *isclosure, mas as empresas *i*d* não div*lgam inte*ralmente todas as i**or*a- ções *xi*i*as pelas normas.
2*10
*urlá, L. *. *.; Gonç*lv*s, E. D. L.
Ge*tão de risco * os i**ac- tos da instruçã* normativa CV* n. 550: *nál**e em- pírica.
R*sultado* d* an*lise com *07 *m*resas m*stram qu* após IN *50 C*M dimin*iu o uso de derivativos, incentiva*do e*presas a co*trat*-lo* c*m prudê*c*a.
2*11
Ma*urang*, P. V. R.; Ponte, V. M. R.; Coelho, A. C. D. et al.
Determinantes do nível de disc*o*ure de *nstrume*tos finance*ros deri*ativos em firmas brasileiras.
**nhuma e*presa a*alisada ap**- *e*tou tod*s itens de ev*denci*ção.
2011
Assat*, C. A.; Silvei*a, H. P.
Reflexos da evide*ciação de *p*rações com derivativos n* variação d* reto*no das ações das empresas *rasi*ei- r*s n*o financeiras.
Identificou significânci* estatís**ca *os reflexos da ev*denci*ção das ope*ações *o* derivativos no ret*rno d*s ações d* empr*sas *rasileiras nã* *ina*ce*ras.
*016
A g*stão *o r*sco *ambi*l corporativo...
Ano
Aut**es
Título do Estudo
Ob*etivo */ou Co*clusão
201*
*alaquia*, R. F.; L*m**, S.
Dis*losure de *n*t**mento* fina**eir*s se*undo as normas in*ernacion*is de co*t*bilida*e: ev*dências *m*íricas de em**esas bras*l*ir*s.
Co* base em uma amostra de 24 empr*s*s n*o f*nance*ras entr* 200* e 2006. Empresas d* setores *egulame*tados, empres*s com *ai*r tempo na emissã* de ADRs e empresas **ior*s apresentaram melhores ní*ei* *e evi*enciação.
2013
Peleias, I. R.; *a- et**o, G.; Parisi, C. et al.
Pr*dução científic* sobre control* interno e g*stão d* risco* *o Enanpad * no Congresso US*: aná*ise bibli*mét**ca n* *eríodo 2001-2011.
B*bliome*ria *aseada n* Lei de *o- *ka de pr****ividade dos au*ores.
Fon*e: os a*t*res.
Por **u lado, * abordag*m temática de Práticas de Gestão do Risco C*mbial
C*rpo*at**o *steve presente em 2* a*tigos no período analisado. De forma geral,
as pesquisas envolvendo emp*esas *ã* f*nancei**s *bjetiva*: id*nt*f*c*r as prátic*s
mais adotadas, como são calculadas as exposiçõe* cambia*s, *eu impacto nos balanços
* produtos mai* uti**z*dos. Esses a*tig*s estão apres**tado* n* Quadro 2.
Quadro 2 - **o*d*gem t*mática: práticas d* gestã* do risco camb*al - l*vantame*to bibl*ométrico: a
*rática *o hedge c*mbial por meio de derivativos *or em*resas não fin*n**iras
A*o
Autores
Título *o Estudo
Obje*ivo e/ou Conclusão
2000
Am*ral, *. F.; Souza, J. D.; França, *. C.
O s*ap *omo inst*umento de hedge: *m estudo d* ca*o no *etor side*úr*ic* brasi- leiro.
O swap é o in*tru*ento *e hedge *a*s utilizado pelo setor sid*rúrgico *ra*ilei*o *raças à sua adeq*ação às de*andas da empre*a.
200*
Paz, L. S.
Impacto da des*alorização ca*bial sobre o* invest*- mentos das firma* endivi*a- das *m dólar.
U*il*zaçã* do modelo de B***kley e Cowan (*002) pa*a estim*r o efeito d* desvalorização cam*ial n* bala**o das firm*s bra*ileiras e seu uso para he*ge c*mbial.
101*
A*essan*ra O*c*is *achad*, Fabio Gallo Garc*a
*no
Autores
Título *o Estu*o
Objetivo e/ou Conclusã*
200*
Saito, R.; Sc*iozer, *. F.
Uso de *erivativo* e geren- ci*mento de r*sco em em- pres*s não financeiras: uma compa*ação ent*e e*idências bra*ileiras e inte*nacionais.
Apresenta os resultados de uma pesqu*sa de uso de derivativos na* principais 50 empresas n*o financei- ras de capital *berto. A propor*ã* de empresas *u* *sam derivativos no Br*sil é sim*lar à outros país*s. *vi- d**cias sug*rem *ue os ges*ores de empresas nã* financeiras *ra*ile**as u*a* d*r***tivos com o pr**ósito *e *roteção, não es*eculaç*o.
200*
Kimura, H.; Pe*e*ra, *. *. J.
*odelo de o*imização *a *e*tão d* risc* em *mpres*s não fi*ance**as.
A*resenta desenvol**m*nt* *e modelo de o*im*zaç** da **stão de riscos, p*r meio de iden*i*ic*ção d* es*rat*gia de hedge que *axim*za esp*r*n*a d* lucros.
Oliv*ira, F. N.; Novaes Filho, W.
Demanda *e de*ivativos de câ*bio n* Brasil. Hedge ou especulação?
Exa*e empí*ico da de*an*a de derivativos de câm*io *e empresas brasilei*as de capital *berto. 42 em- presas de ca*ital ab*r*o que fizeram hedge n* mercado de de*i*ativ*s de câmbio e 51 *ue espe**lara*.
Ar*újo, D. L.; Bre*sa*, A. A.; Go*l*rt, C. *.
Pr*teção cambial c*m *on- **atos fut**os: u** análise compa*ativa da *fe**vidade *e mode*os de h*dge.
O objetivo dessa pesquisa consistiu em avaliar a efetiv*da*e de ***ge de q*atro modelos de pro*e**o par* o *e*enciam*nto *o risco c*mbial.
Saito, R.; Schiozer, R. F.
*e*e*mi*antes da ge*tão de risco em empres** de c*p*tal a*erto *o Brasi*.
Troux* evidências empíricas sob*e *s fator*s det*rminantes *ara * dec*são *e gerenciar r*sc*s us*ndo deriv*- tivos e* em*resas não fina*ceiras no Brasi*, utilizando u** amostra de 71 *mpresas listadas na Bovespa. A decisão de usar deriv**ivos está principalmente l*gada *o n*vel de exp*sição cambial.
2*06
Hoji, M.; Cos*a, Reinaldo, P.
G*stão de resultado por meio de *m modelo *e tom*da de decisão de hedge.
A*resentação de **delo de si*ula- **o e abordag**s de decisão de hedg* de custos.
20*6
Ros*i Jún*or, J. L.
*orporate For*i*n *uln*rab*lity, Financia* Polic*es and the E*- change Rate R*gime: Ev*dence from Braz*l.
Comp**va a relação entre o regime **mb*al e a vu*ne*abili*ade das políticas fin*nceiras para empresas b*asi*eira* entre 1*96 e 2002.
1018
A gestão do r*sc* c*m*ial corporativo...
Ano
Autores
Título *o Est*d*
Objetiv* e/ou C*nclusão
2006
Guimar*es, I. C.; Pa*isi, C.; Pereira, A. C.
Análi*e *as **áticas d* gestão de ris*os nas empresas n** financeiras de ca**t*l aberto da Cidade de São Paulo: uma perc*pção dos ge*tores de risco* e controllers.
A *es*ão de risco* faz part* da rea- *idade da* e**res*s não financeiras *esq*isadas, seja por **posição legal, seja por imp*rtâ***a gere*c*al, con- tribuindo co* o proc*sso de*isório por meio de seus instrumentos.
2007
Saito, R.; Schiozer, R. F.
Uso de der**ativos em em- presa* n*o financei*as lista- das em b*ls* no B*as*l.
Pesquisou *4 empresa* não finan- *eiras de ca*ital *berto sobre o us* de derivativos. A principal intenção é gere*ci*r ri*cos, não especular. * pre**upa*ão dos gestore* bras*leiros está mai* ligad* aos arcabouços legal e i**titu*ional *o que aos a*pect*s econô*ico-financeiros.
2007
Ro**i Júni*r, J. L.
The use of curren*y deriv*tive* by braz*lian companies: an empirical inve*tigation.
Estudou o uso *e de*ivat*vos de mo- ed* em emp*esas entre 1996 e 2004. *atores específi**s do ***s e ambien- te macroeconômico são impo*tantes para um* política d* gest*o de riscos. O uso de d*rivativ*s impacta a *e*isã* da em*resa sobre estrut*ra *e capi*al e composição da moe*a de sua *ívida.
*00*
Tavar*s, G. A.; Sheng, H. H.
Est*m*ndo a v*riação c*m- bial *e empresas de B*vespa.
Ne**e ar*igo foram estimados c*e- ficientes de se*sibilida** ao câ*bio de 3* *çõe* lis*adas na Bov**pa. A mai*ria das e**resas (*3) apre**n- tou expo*ição signifi*ante ao câ*bio e **tre essas, ap*n*s *eis s*o fa*ore- cidas por desva*orizações cambia*s.
2008
Rossi Jún*or, J. L.
A utilização de derivativos agrega val*r * firma? Um estudo de caso *r*sileiro.
Examina o uso de derivativos * com- p*o** seu *m*a*to *ob*e o *alor da firma em uma am*s*ra *e emp*esas listadas entre 1996 e 2006.
2008
Sa*to, *.; Schiozer, R. F.
Por que o hedge parcial * ótimo?
An**ise de dois pa**rs america*o* so- bre g*stão de ris*o co*porativo. No *rasil, os *stud** ainda não s*riam a*licávei* por f*lt* de di*clos*re nos Bala*ços (na ép**a).
1019
*lessandra O*chis M*c*ado, Fabio Gallo Garc*a
A*o
Autor*s
Títu*o do Estudo
Ob*e*ivo e/ou Conclusã*
*00*
G*menes, R. *. T.
G*s*ão de ris*o: análise da utilizaç*o de derivativo* *i*anc**r*s pe*as coo*erati- v** agropecuárias do Estad* do Paraná.
Adm*ni*tradores gerenciam com de*ivativos * ex*osição camb*al, *e- gu*da pela *axa de *uros, commodities, pat*imô*io. O* aspect*s ins*itucio- nai* fora* *evela*os como * maior *reoc*p*ção, apesa* da *olatil*dade do* mercados brasileiros.
2008
Sheng, H. H.; *a*ch*, *.; H*- bert J*nior, P.
U* modelo al*ernativo de identificação de riscos em *mpresas não *i*a*cei*as.
Aplica*ão do Ear**ngs at Risk (EaR) como medida de ri*co financ*ir* para empr*sas não financeir*s, t*- m*nd* o ramo de pap*l e **l*lose como exemp*o. Na prese*ça de corr*lação, o modelo prop*s*o apre- se**a pr*visões *onfiá*ei* e **ecis*s.
208
Cruz, C.; Tei- xeira, A.; Tei**i- ra, *. M. C.
Efeitos da taxa de *â*bi* sobre a lu*ratividad* d*s empresas exportadoras * não exp*rtadoras.
Os testes econométricos *onfir*am a hipótese nula de que * l*cra*ivida- de das emp*esas brasileiras *xporta- do*as e não **portadoras * afet*da *egativamente p*r choques e crises c*m*iais.
2*09
Rossi Júnior, J. L.
Expos*ção cambial *ão linear: evidên*i* p*r meio de **presas bras*leiras.
O trabalho ana*isa a exposiç*o ca*bial de *ma amost*a de empre- *til*zac*o *e um mod*lo *ão linear *as brasileir*s nã* financeira* no *utorreg*e*si*o de transi*ão suave pe*í*do de 1999 a 2009 por meio d* a impo*tan*ia do *mprego de mo- (STAR). Os res**t*dos confirmam expos*c*o c*mb*al das empresas bras*lei*as. delos não lineares na e*t*macão da
2010
Lo*e*, J. L. G.; Sc*iozer, R. F.
Gestão de risco e especula- çã* com der*vat*vos cam- biais: evidênci** d* *pe*a- ções reais.
Os resulta**s reve*am fo*tes ind*- cios *e que *s dec*sões de to*ada e desmonte *e posições em derivativos *e*ham influência esp*culativa. Tais situa*ões são *e difí*il id*nt*ficação, *or *e *onfundire* co* o*erações d*s*i*adas à redução de risco da comp*nhia.
2**0
Zani, T. B.; *anini, F. A. M.; Zani, J.
Go**r*ança corp**a*iv* e conflito de agência: e*tu*o de *aso sobre a ut*l**a*ão de deriva**vos cam*i*is por cinco grandes e*presas brasileiras.
A*ós * an*lise dos *ad*s co*etado*, c*ncluiu-s* que, e*bora a maioria das *mpresas *er*alizem que se *mp*rtam e q*e estão re*lizand* as melh*res *ráticas de governança c*rporativ*, não estavam *e im- portando mui*o com a I*s**ução CV* n.235 sobre a u***iz*çã* dos derivativ*s.
10*0
A *estão do risco cambia* corporativo...
Ano
Aut*res
Título do E*tu*o
Objetivo */ou Conclusão
*011
Serafini, *. G.; S*eng, H. H.
O uso de d*ri*ativos ** t*xa de câmbio e o valor d* mer- cado *as e*p**sas brasileiras listadas na B*ves*a.
E*amina impa*to da utilização de *erivativos de moed*s no valor de mercado de *8 empresas listadas na *ov*spa. *ipótese de que aumente o val*r de mercado da firma foi acei*a.
2011
Klotzle, M. C.; **nto, A. C. F.; Simões, M. *.; **me, L. L.
Hedge effectiveness in the braz*l- ian us dollar futures market.
Apresen*ou melhoria na ef*tividade do *ed*e pe*os GARCH em re*ação às estratégias *ngênuas e MQO.
2**1
Mats*m**o, G. U.; Ribeiro, K. *. *.; F*rr**ra, L. G.
Brazil Foods: *portunidade ou ne*e*sid*de?
A*á*ise d* Balanço da Brasil Fo*d* vers*s S*dia * Perdigão *ós-fusão de- c*rrente da c*ise gerada pelos de*iva- *ivos erron*amente *tilizados.
20*1
Ros*i, *. L.; Minardi, A.; Ferr*, L.
Uso *e derivativos, especu- lação * G*vernança Corpo- ra*iva.
Os resultados *ndicam *ue a pre- s**** de *m Cons**ho Fi*cal per- *anente dimi*uiria a probabi*id*d* de uma *mpre*a *e espec*lar com *e*ivativ*s. Por últ*mo, * estu*o e*contra f*rte evi*ência de que * tamanho de u** e*pres* pode aumentar * pr*b*bili*ade de **ta especul*r com der*va*ivos.
2013
Lop*s, *. L. G. *.; S*hiozer, *. F.; She*ge,*. H.
Hedge e e*peculação co* *e***ativo* cambiai*: e***ên- cias de oper*ções cotidiana*.
Os resultados *ostr*m que, e*tre 200* e 2008, hou*e *o*te c*m*onen- ** especul*tiv* nas decisões c**idia- nas d* tomada e desmonte de posi- ções com d*rivativos cambiais das empres*s. *á no período de 2009 a 201*, nã* *e identifico* t*l compor- tamento especulativo. Os resultados reforçam a evi*ência de que *s *ran- des perd** com der*vati*o* *ambiais em 2008 te*ham fun*ionado como *m *ler*a para ma*or *onitoramen- to de*sas *p**a*ões.
****
Ribeiro,P. L.; Mac*a*o, S. J.; Rossi, J. L.
swap, *uturo e opções: im- *ac*o do us* d* instrumen- tos de*ivativos sob*e o **lor das firmas bra*ileiras.
O uso *e derivativo* teve impacto po*itivo no valor de *mpresas não f*nanc*i*as ava*iadas entr* 2004 e 2007.
Fonte: o* autores.
1021
A**ss*ndra *rchis Machado, Fa*io Gallo Garcia
A Tabel* * contém o* princi*ais aut*res brasileiros identifi*ados nesse
*ev*ntamento biblio*ráfi*o.
Tabela 6 - Principais auto*e* br***leiros: *eriv*tivos: Gestão do Ris*o C*mbial Corpo*a*ivo e sua Con-
tabilização - 1*99 a 2013
A*to**s
Q*a*tidade de Publi*a*õe*
%
R*ssi Júnior, J. L.
6
22,22
Schiozer, R. F.
5
18,5*
Saito, R.
4
14,*1
Sheng, H. *.
*
14,81
Borba, J. *.
2
7,4*
Darós, *. L.
2
7,41
*opes, A. B.
2
7,41
Lopes, J. L. G.
2
7,41
*otal ge*al
*7
100
Fonte: os autor*s.
4 ANÁLISE DO CON*EÚDO DOS TEXTOS
Nessa eta*a, após a análise do conteúdo d*s *4 artigos no períod* e*tr*
1999 e *013, foram selecionados e*tudos potencialme*t* inte*e*santes a gesto*es
finan*eiros, q*e busc*m *erramentas ad*ci*n*is re*acionadas à ges*ão d* risco
cambi*l corpo*a*ivo.
Sai*o e *ch*ozer (2004, 2*0*, 2007) p*s*u*sara* sobr* as mot*vaçõ*s para o uso
de de*ivat*vos *or empre*as n*o fina*ceir*s e c**cluíram qu* o *âmbio é o principal
risc* de mercado ge**nciado. Pa*alelament*, as*ectos institu*i*nais-*ega*s, como
contabi*ização e tr*t*mento *rib**ári* dessas operações, estaria* *ntre as pr*n*ip*is
preocupa*ões dos admi*is*r**ores f*nanc*iros.
Os artigo* sobre contabilização de de*ivativo*, pesquisados entre 1999 e 2013,
aco*pan*aram o processo po* maior **ans**rência no registro dessas ope*açõe* e a
convergência das no*m*s contábei* bras*le*ras às in*e*nacionais. *iv*rsas *esqu*s**
compa**m a aderência dos dem*nst*ativos finance*ros à atualização das *ormas
contábeis e o* níveis de e*iden*iaç*o des*as opera*ões no* dem*nst*ativos finan*eiro*,
*ue ev*luí*am nos últ*mos **os.
No que se refere ao he*ge account*ng, L*pes e S*nto* (2*03) *dentificar*m
como posi*iva a u*iliza*ão dessa metodologia *e re*istro dos derivativos na
*dm*nist*aç*o do res*ltado *ont*bi* *mpresarial e, na época, difu*dida n*s *s*ados
Unidos *or meio do FASB 133. P*r intermé*io do hedge *ccoun**ng, os r*sult*dos
das o*er*ções de h*dge sã* di***idos co* a expo*ição que est* sendo "hedgeada",
1022
A *estão *o risco camb*al corporat*vo...
(continuação)
respeitando-s* o pr*ncípio da confro*tação entr* receita e d*spesa; o resul*ado
é
impactad* apen*s pela pa*te ineficaz do hedge. E* ope*ações de *edge perfeito, não
há impacto no resul*ado. Assato e Silveira (**11) *on*luír*m que o cumprimento
das normas da *VM (Deli*e*ação n. 550/0* e Instrução Normativa n. 47*/0*),
relacionadas à evidenciação do* der*vat*vos nos *emonstrat*vos fin*ncei**s, teve
efeito posi*ivo no r*torno das *ções de em*r*sa* *bertas.
**ns*dera*do a preo*upação das empresas co* a *levada *arga tributária
br*sileira Lameira, Figueiredo e N*ss (*005) confrontaram o Imposto de *enda
(IR) pago po* companhias *be*tas em *003, com os valores de hedge e* 2002 * 200*,
e os *rejuízos ac*mulados em 2003 e identificaram q*e o hed*e gera *feito p*s*tivo
*edutor do IR pago *or e**res*s que *scilam entr* lu*ro e *rejuízo e em cenár*os
de alta vol*ti*idade cambi*l.
O i*pac*o da volatilidade cambi*l sobr* decisõ*s *e i*vestimento e
endividamen*o das *m*res*s f*i consi*erad* negativo em es*udos. Paz (2004)
avaliou o imp**to da d**va*oriza*ão do câmbio sobre o investimento das em*resas *
co*cluiu que *mpresas com e*dividam*nto em dó*a* su*er*or a 20% de seus at*vos
inv**tiriam men*s do q** as não endividad*s *m dóla* *u as que se prot*gem. Para
Ro*si (2*07), o uso d* derivativos afeta a decisão em*resarial sobre es*rutu*a de
c**it*l e co**os*ção da moeda do e*dividamento.
A *olati*id*de cambia* *am*ém afe*a *eg*tiv*mente as empresas. Tavares e Sheng
(2007) ale*taram par* o impa*to n*gativ* da *esvalorizaç*o cambia* em 39 empresas
anali*adas, que *avoreceu *pen*s seis fir*as. *aralelamente, Cruz, Tei*eira e Teixeira
(2008) c*nc*uíram por *eio de estudo econométr*co qu* expor*ador** e não expor*adoras
são negativa*ente a*etadas por choques c*mb**is.
O nível i*eal de hedge p*ra uma empresa **i aborda*o por Kimur* e Pereira
(2005), que apresentaram um mo*elo mat*mático para o cálcu*o do *ível de h*dge
ótimo, que maxi*iza o l*cro esper*do pela emp*e*as. Trou*e*am co** principais
resulta*o*: aumento da es*erança de lucro*, red*ç*o de i*certeza rela*ionada
a
inv*stim*ntos, maior es*abil*dade do *ível ótimo de investimento e endiv*d*m*nto,
e men*r vol*t*l**ade *os r**ulta*os das emp**sas.
Saito e Schi*zer (2*08) analisara* dois estudos internac*onais sobre a
magnit*de da gestã* de ri*cos; o modelo de Foot, Schar*st*in e S*e** (1993) ab*rd*
* ti*o de risco que a empres* de*e proteger e * proporção de proteção *a **posição;
con*luí*a* que o hedge parci*l pod* ser óti*o. O estud* de Tufano (19*6), que
utiliza me*o*o**gia *e *edid* do quanto d* exp*siçã* foi el*minada *o* a ativ*d*de
*e hed*e, concluiu que a prátic* de gestão de ri*co estari* mais l*gada * aversão
a
1*23
Aless*nd** *rchis Mach*do, Fa*io G*l*o Garcia
ri*c* *os gestores qu* à ma*imização de lucr*s das empresas. Segundo os autores,
n* época em q** * ar*igo foi pub*icado, * falta de maior d**closure d*s operaç*es *e
deriva*ivos *os *e*onstr**ivos fin*nceir*s *ificult*va p*squisas com e*sa *emática
no Br*s*l.
*o que se refere ao impacto da uti*iza*ão d* d*rivativos sobre o *alor da
firm*, Rossi Jú*ior (2008) publi*o* a*tig* fav*r*v*l à utilização desses i*strum**t*s,
*om a fi***idade d* proteção, sobre * *alor das em**es**. E* pesquisa poster*or,
Seraf**i e Sheng (20**) chegaram à co*clusão s*melhante: o uso responsável *e
*erivativo* contribui p*ra o au*ento do *a*or das *8 empr*sas li*tadas analisad*s.
A rela*ão entre * u*o *e derivat**o* e bo*s *r**ica* *e Governança
Corp**ati*a pesq*isada por Ro*si, *ina*di * *erro (2011) e Lopes, S*hiozer
e
She*g (2013) *evela o aprendizado adquirido p*las
em**esas p*s-cr*se de 2008
e
g*an*es perdas com derivativos c*mbiais especulativos, *ouve *elh*ria d* pro*essos
int*rnos e rest*ição do uso de d*ri*ativos à finalidade de prote*ão.
Ent*e o* tipos de derivativo* mais utilizados, Ribeiro, *ach*do e Ross*
(2013) analisa**m o impacto da utilizaç** dos inst*ument*s Swaps, F*tu*os
e/ou
Opç**s sobre o valor da *irma **tre 2004 e 2007. Embor* todos positivos, Sw*ps
e Futuros ***esentaram resulta*o* superiore* ao das Opções, mo*trand* que há
difere*ça no efeito assoc*ad* aos *iferentes in*trumen**s.
5 CONCLUSÃO
O presente levantamento bib*iométric* de **tigos sobre gestão d* risco
camb*al cor*orat*vo por meio *e deri*ativ*s identificou 44 estudos em Re*ist*s
*cadêmic*s da Administração e Contab*lidade classi*icadas pela C*pes no* extrat*s
A*, **, B1 e B2 e Congressos Enanpad e Sociedade
Br*silei*a de *inanç*s entr*
1999 e 2013.
A *nálise dos textos permitiu que fossem s*leciona*os es*udos com
m*i** potencial de atendi*ento das div*rsas demand*s e **te*esse* *os *estor*s
financeiro*. De forma *eral, os au*ores an*lisados identifica*am: as emp*e*as se
preocu*am c*m * risco cambial e seu efei** neg*tivo sobre in*ic*d*res financeiros;
evolução *as prá*icas de governan** corporati*a e aderên*ia da* normas *ontábeis
brasil*iras às internacionais, identificada* *or mei* de maior trans*arência nos
pro**s*os internos, envolvendo derivativos * util*zação do hedge a*co*nt*ng; *s
efeitos tr*butário* re**cionados a esses ins**um*n*os; um* apresentação de modelo
1024
* g*stão *o risc* cambial co*porati*o...
m*temático *ara o cálculo do nível de *edg* ótimo e o impacto positivo da ut*l*zação
responsável *e der*vat*v*s so*re o valor da firma.
Adici*na*ment*, os art*gos id*nti*ic*dos ne**e *stu*o corroboram com a
*eor*a financei*a em de*esa da *mportância da utilização responsá*el do* der**ativos
*inanceiros na *estão do r*sco c*mbial corporati*o.
Po* fim, seriam útei* *os gestores *o risco c*mbial corporativo futuras pesquis**
que atualizassem *studos de*tacados neste levant*me*to biblio*étrico, *isan** identifica*
sua va*idade e eventu*l c*n**ibuiç*o ad*cional, be* c**o levantame***s biblio*étricos
d* publicações acadêmicas internacionais relac*onadas ao tema.
REFERÊNCIAS
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cont*bil. Revista Contabilidade * Finanças, São Pau*o, n. 32, p. 71-80, maio/
ago. 2003.
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Hedg*: um *stud* de cas* no set*r *ide*úrgico *rasileiro. Contabilid*de Vista e
R*v*sta, v. 11, n. 1, p. 45-54, abr. *000.
*RAÚJO, C. A. Bi*liometri*: evoluç*o histór*ca e questõ*s atuais. *m q*es*ã*,
Po*to Alegre, *. 12, n. 1, p. 11-3*, jan./j*n. *006.
ARA*JO, D. *.; BRES*AN, A. A.; GOUL**T, C. P. Prot*ção cambi*l com
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1025
Alessandra Orchis Machado, Fab*o *allo Garcia
BRASI*. Mi*ist*rio *o Desenvolv*mento C*mércio * Indústri*. Emp**sa*
brasile*ras im*o*ta*oras e exp**tad**as: geral. Brasília, D*, *012.
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CRUZ, C. F.; TE*XEI*A, A.; TEIXEIRA, *. M.C. Efei**s da taxa de câmbio
*obre a lucrativid*de d*s e*pr***s exportadoras e não exportadoras. *n:
ENA*PAD, 3*., 2008, Rio *e *aneiro. Anais... R*o de *ane*ro, 20*8.
*ARÓ*, L. *.; **RBA, J. A. Evid*nciação *e i*strumentos fina*c**ros
deriva*ivos nas *em*nstrações contábeis: uma *nálise das empresas *rasi*eira*. *n:
ENANPA*, 28., 2*04, Curitiba. *na*s... Curitiba, 2004.
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C*mo citar este artigo:
MACHADO, Alessandra Or*his; GA*C*A, Fabio Gall*. A *estão do risco
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