Avaliação físico-química de cápsulas manipuladas de prednisona no município de Erechim, RS

Autores

  • Roberta Barancelli
  • João Ronaldo Notargiacomo Ferreira

Resumo

Atualmente a farmácia de manipulação exerce um papel de extrema importância nos cuidados com a saúde. Os testes de controle de qualidade representam informações valiosas as quais garantem que formulações farmacêuticas tenham sua eficácia comprovada. A prednisona (PD) é uma pró-droga a qual se torna farmacologicamente ativa após sua metabolização no organismo. A ação da PD deve-se em grande parte pela inibição da transcrição da cicloxigenase-2; tem sido utilizada no alívio da dor e no combate às inflamações. Considerando que os medicamentos sólidos de uso oral são aqueles que podem apresentar maiores problemas em relação à biodisponibilidade, torna-se necessário avaliar o impacto desses fatores sobre a dissolução do fármaco a partir da forma farmacêutica. Realizaram-se testes conforme monografia da PD, encontrados na Farmacopéia Brasileira IV (2003) e Americana (USP, 29) para a caracterização físico-química da substância química de referência (SQR) e das amostras. Também, avaliaram-se os perfis de dissolução de cápsulas magistrais e comprimidos. Conforme os resultados obtidos, tanto a SQR como as amostras cumpriram com as especificações farmacopéicas nos testes de peso médio (<10% e 7,5%), dureza (> 30N), friabilidade (<1,5%), desintegração (<30min) e doseamento (90% – 110%). Na análise comparativa entre os perfis, ambos os produtos em cápsulas apresentaram diferenças significativas em relação ao comprimido. Nas condições analisadas apenas os comprimidos cumpriram com as especificações para o teste de dissolução.

Palavras-chave: Prednisona. Perfil de dissolução. Biodisponibilidade.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Downloads

Como Citar

Barancelli, R., & Notargiacomo Ferreira, J. R. (2010). Avaliação físico-química de cápsulas manipuladas de prednisona no município de Erechim, RS. Evidência, 7(1), 51–62. Recuperado de https://periodicos.unoesc.edu.br/evidencia/article/view/1860