Aspectos epidemiológicos dos acidentes por aranhas no Estado do Rio Grande do Sul, Brasil

Autores

  • Flávia Bernardo Chagas Universidade Federal da Fronteira Sul
  • Fernanda Maurer D´Agostini UNOESC
  • Vilma Beltrame Universidade do Oeste de Santa Catarina

Resumo

O presente trabalho tem por objetivo avaliar aspectos epidemiológicos dos acidentes por aranhas no Estado do Rio Grande do Sul, por meio de dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan). Foram analisadas, de maneira retrospectiva, informações sobre os acidentes causados por aranhas. Os dados foram obtidos por meio das “Fichas de Acidentes por Animais Peçonhentos”, atendidos e/ou ocorridos nas unidades de atendimento. Foram registrados, na base de dados do Sinan, 12.401 casos de acidentes no período de 2001/2006. A maioria dos acidentes foi ocasionada por aranhas do gênero Loxosceles (1.429 casos). Quanto à sazonalidade, os meses de outubro a abril foram os de maior incidência. A maioria dos pacientes acometidos era do sexo masculino (59%) e as faixas etárias mais afetadas foram as da segunda e quinta décadas de vida. Em relação ao tempo de atendimento, 54% dos pacientes foram atendidos em até três horas. A classificação quanto à gravidade do envenenamento foi de 7.004 casos leves (56%), 3.482 casos moderados (28%), e 606 casos graves (5%). Os dados encontrados permitem diagnosticar a necessidade de estudos epidemiológicos sobre acidentes causados por aranhas, pois há poucas produções científicas sobre essa temática na região.

Palavras-chave: Animais peçonhentos. Epidemiologia. Loxosceles.

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Publicado

29-02-2012

Como Citar

Chagas, F. B., D´Agostini, F. M., & Beltrame, V. (2012). Aspectos epidemiológicos dos acidentes por aranhas no Estado do Rio Grande do Sul, Brasil. Evidência, 10(1-2), 121–130. Recuperado de https://periodicos.unoesc.edu.br/evidencia/article/view/1181