Questões Constitucionais na Ordem Processual: entre a Repercussão Geral e a Tutela de Direitos Fundamentais Individuais

Autores

DOI:

https://doi.org/10.18593/ejjl.19953

Palavras-chave:

Constitucionalização do direito, Admissibilidade do recurso extraordinário, Vínculo judicial aos direitos fundamentais individuais

Resumo

O art. 102, §3° CF, inserido pelo constituinte derivado em 2004, instituiu filtro aparentemente qualitativo a ser aplicado pelo STF em sede de juízo extraordinário de admissibilidade de Recursos Extraordinários. O propósito é, em suma, viabilizar a fundamentação pela Corte do descarte de Recursos Extraordinários, cujas “questões constitucionais” não tenham “repercussão geral”, com vistas à garantia de sua capacidade funcional ameaçada por uma sobrecarga de recursos a serem julgados. Como tais entendidos, são os recursos que não tenham relevância social, política, econômica ou até jurídica. Passados 14 anos desde sua inserção no texto constitucional não se logrou definir e adequadamente classificar o novo instituto processual-constitucional com fortes implicações jurídico-materiais. A discussão enfoca o conceito de “repercussões gerais” que foi ainda apenas insatisfatoriamente, mas de certo modo concretizado. Por sua vez, sobre o conceito de “questões constitucionais”, que representa o pressuposto daquele, não existe nenhum estudo específico. O presente estudo visa a suprir essa lacuna. Como método, valeu-se do chamado princípio distributivo cunhado no direito germânico. Em seu inventário de fontes, consta um vasto material comparativo relativo especialmente à lida jurisprudencial com o problema correlato na Alemanha, além da crítica à delimitação entre o chamado direito constitucional “específico” e o direito infraconstitucional. Partindo da hipótese segundo a qual, a despeito do teor do art. 102, 3° CF, seria dever do juiz natural das questões constitucionais reconhecê-las ex officio, o estudo conclui por sua confirmação. Como resultado, apresenta critérios de orientação para o delineamento conceitual e prático das “questões constitucionais”.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Leonardo Martins, Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Graduado em Direito pela Universidade de São Paulo (1994), mestre (LL.M.) em Jurisdição Constitucional pela Humboldt-Universität zu Berlin (1997), Alemanha e doutor (doctor iuris) em Direito Constitucional pela Humboldt-Universität zu Berlin (2001), Alemanha. Pós-doutoramentos pelo Hans-Bredow-Institut (Pesquisa em Regulação da Comunicação Social) junto à Univ. de Hamburg, Alemanha (2004) e pelo Erich Pommer Institut (Direito e Economia da Com. Social) como Fellow da Fundação Alexander v. Humboldt (2010) e mais duas vezes pela Humboldt-Universität zu Berlin (2011 e 2013-14). Atualmente é Professor Associado I da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Foi Professor Visitante na Humboldt-Universität zu Berlin (de 2001 a 2012). Tem experiência na área de Direito Constitucional, com ênfase em Direitos Fundamentais, atuando principalmente nos seguintes temas: direito e justiça constitucionais comparados, princípio da proporcionalidade, colisão entre direitos fundamentais, regulação da comunicação social e teoria geral dos direitos fundamentais.

Referências

ARGUELHES, Diego Werneck; RIBEIRO, Leandro Molhano. Criatura e/ou Criador: transformações do STF sob a Constituição de 1988. Revista Direito-GV, v. 12-2, 2016.

ARGUELHES, Diego Werneck; RIBEIRO, Leandro Molhano. Ministrocracia. O Supremo Tribunal individual e o processo democrático brasileiro. Novos Estudos CEBRAP, v. 37, n. 1, p. 13-32, 2018.

ASSIS, Araken de. Manual dos Recursos. São Paulo: Thomson Reuters; Revista dos Tribunais, 2017.

BARROSO, Luís Roberto. Neoconstitucionalismo e constitucionalização do direito: O triunfo tardio do direito constitucional no Brasil. Revista eletrônica sobre a reforma do Estado, n. 9, p. 1-41, 2007.

BINENBOJM, Gustavo. Uma Teoria do Direito Administrativo: direitos fundamentais, democracia e constitucionalização. 3. ed. Rio de Janeiro: Renovar, 2014.

BÖCKENFÖRDE, Ernst-Wolfgang. Grundrechtstheorie und Grundrechtsinterpretation. In: BÖCKENFÖRDE, Ernst-Wolfgang. Recht, Staat, Freiheit. Frankfurt am Main: Suhrkamp, 1976.

CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA. Relatório metas nacionais do Poder Judiciário 2017. Brasília: CNJ, 2018. Disponível em: http://www.cnj.jus.br/files/conteudo/arquivo/2018/05/e2b3f547f615250a8a2b85011f1ae489.pdf. Acesso em: 11 nov. 2018.

BRUGGER, Winfried LEAL, Mônia Clarissa Hennig. Os direitos fundamentais nas modernas constituições: análise comparativa entre as constituições alemã, norte-americana e brasileira. Revista do Direito, n. 28, p. 113-130. Disponível em: http://online.unisc.br/seer/index.php/direito/article/viewFile/184/143,2007. Acesso em: 11 nov. 2018.

BUMKE, Christian. Ausgestaltung von Grundrechten. Grundlagen und Grundzüge einer Dogmatik der Grundrechtsausgestaltung unter besonderer Berücksichtigung der Vertragsfreiheit. Mohr Siebeck: Tübingen, 2009.

BUMKE, Christian; SCHUPPERT, Gunnar Folke. Konstitutionalisierung der Rechtsordnung. Überlegungen zum Verhältnis von verfassungsrechtlicher Ausstrahlungswirkung und Eigenständigkeit des “einfachen” Rechts. Mohr Siebeck: Tübingen, 2000.

CAMPOS, Carlos Alexandre de Azevedo. Dimensões do ativismo judicial do STF. Rio de Janeiro: Forense, 2014.

COSTA, Marcelo Cacinotti; LIMA, Vinícius de Melo. O Novo CPC e o Sistema de Precedentes (commonlização). In: ENCONTRO NACIONAL DO CONPEDI, 25., 2016. Anais [...] Brasília, DF, 2016. Seção Processo, Jurisdição e Efetividade da Justiça II. p. 64-84. Disponível em: https://www.conpedi.org.br/publicacoes/y0ii48h0/2j5326sb/NAS18nm6BR2Ih26Q.pdf Acesso: 13 nov. 2018.

DANTAS, Bruno. Repercussão Geral: perspectiva histórica, dogmática e de direito comparado: questões processuais. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2008.

DANTAS, Paulo Roberto de Figueiredo. Direito processual constitucional. 8. ed. São Paulo: Saraiva, 2018.

DIMOULIS, Dimitri. Crítica ao neoconstitucionalismo. Revista do Programa de Pós-Graduação em Direito da Universidade Federal da Bahia, v. 1, n. 22, p. 179-204, 2011.

DIMOULIS, Dimitri. Objetivos e métodos do direito comparado e peculiaridades do direito constitucional comparado. Revista Brasileira de Estudos Constitucionais, v. 35, p. 77-88, 2016.

DIMOULIS, Dimitri; LUNARDI, Soraya Gasparetto. A tendência passivista do Supremo Tribunal Federal. In: FALCÃO, Joaquim; WERNEK, Diego; RECONDO, Felipe (org.). O Supremo em 2015. Rio de Janeiro: FGV Direito Rio, 2016. v. 1, p. 301-304.

DIMOULIS, Dimitri; LUNARDI, Soraya Gasparetto. Curso de processo constitucional. 5. ed. rev., atual. e ampl. São Paulo: Atlas, 2017.

DIMOULIS, Dimitri; LUNARDI, Soraya Gasparetto. Democraticidade ou juridicidade? Reflexões sobre o passivismo do STF e o futuro do controle judicial de constitucionalidade. In: VIEIRA, Oscar Vilhena; GLEZER, Rubens (org.). A razão e o voto: diálogos constitucionais com Luís Roberto Barroso. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2017. p. 197-223.

DIMOULIS, Dimitri; MARTINS, Leonardo. Teoria geral dos direitos fundamentais. 6. ed. revista, atualizada e ampliada. São Paulo: Atlas, 2018.

ESTEVES, João Luiz Martins; SANTANA, Lucas Ferreira. O Instituto da Repercussão Geral no Recurso Extraordinário e o Novo Código De Processo Civil. Revista do Direito Público, Londrina, v. 11, n. 1, p. 163-182, jan./abr. 2016

FELLET, André Luiz Fernandes et al. (org.). As novas faces do ativismo judicial. Salvador: Jus Podivm, 2011.

FERREIRA, Carolina C.; LOPES, Marina J.; LANGENEGGER, Natalia. Ementas como reflexo do acórdão. In: DIMOULIS, Dimitri; CUNHA, Luciana Gross; RAMOS, Luciana de Oliveira (org.). O Supremo Tribunal Federal para além das ações diretas de inconstitucionalidade. São Paulo: Direito GV, 2014. p. 65-87.

FILPO, Klever Paulo Leal; BARBUTO, Renata Campbell. Revista de Política Judiciária, Gestão e Administração da Justiça, v. 2, n. 1, p. 257-279, jan./jun. 2016.

GEHLE, Burkhard. Vorbemerkungen zu §§ 93a ff.; §93a [Annahme zur Entscheidung]. In: UMBACH, Dieter C.; CLEMENS, Thomas; DOLLINGER, Franz-Wilhelm. Bundesverfassungsgerichtsgesetz: Mitarbeiterkommentar und Handbuch. Heidelberg: C.F. Müller, 2005. p. 1241-1276

GOMES JÚNIOR, Luiz Manoel. A Repercussão Geral da Questão Constitucional no Recurso Extraordinário – EC 45. In: NERY JÚNIOR, Nelson; WAMBIER, Tereza Arruda Alvim (coord.). Aspectos Polêmicos e Atuais dos Recursos Cíveis e Assuntos Afins. São Paulo: RT, 2006. p. 263-316.

HÄBERLE, Peter. Hermenêutica constitucional – a sociedade aberta dos intérpretes da Constituição: contribuição para a interpretação pluralista e “procedimental” da Constituição. Porto Alegre: Fabris, 1997.

HENRÍQUEZ SALIDO, Maria do Carmo et al. El principio procesal iura novit curia en la jurisprudencia del Tribunal Supremo. Revista de Llengua i Dret, Journal of Language and Law, v. 64, p. 1-15, 2015.

HILLGRUBER, Christian; GOOS, Christoph. Verfassungsprozessrecht. 2. ed. Heidelberg: Müller, 2004.

INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA. Relatório síntese de área – Direito. Rio de Janeiro: INEP, 2015. Disponível em: http://download.inep.gov.br/educacao_superior/enade/relatorio_sintese/2015/direito.pdf. Acesso em: 11 nov. 2018.

JESTAEDT, Matthias et al. (org.). Das entgrenzte Gericht. Eine kritische Bilanz nach sechzig Jahren Bundesverfassungsgericht. Frankfurt: Suhrkamp, 2011.

JESTAEDT, Matthias. Herr und Hüter der Verfassung als Akteure des Verfassungswandels. Betrachtungen aus Anlass von 60 Jahren Grundgesetz. In: NEUHAUS, Helmut (org.). 60 Jahre Bundesrepublik Deutschland. Erlanger Forschungen: Erlangen 2010. p. 35-100.

JESTAEDT, Matthias. Verfassungsrecht und einfaches Recht – Verfassungsgerichtsbarkeit und Fachgerichtsbarkeit. Deutsche Verwaltungsblätter – DVBl, p. 1309-1322, 2001.

KELSEN, Hans. Wer soll der Hüter der Verfassung sein? Berlin: Rotschild, 1931.

KENNTNER, Markus. Das Bundesverfassungsgericht, die Kontrolle fachgerichtlicher Entscheidungen und die Verwaltungsgerichtsbarkeit. In: UMBACH, Dieter C.; CLEMENS, Thomas; DOLLINGER, Franz-Wilhelm. Bundesverfassungsgerichtsgesetz: Mitarbeiterkommentar und Handbuch. Heidelberg: C.F. Müller, 2005. p. 9-27.

KINGREEN, Thorsten; POSCHER, Ralf. Grundrechte. Staatsrecht II. 33. ed. Heidelberg: C.F. Müller, 2017.

KORIOTH, Stefan. Bundesverfassungsgericht und Rechtsprechung (“Fachgerichte”). In: BADURA, Peter; DREIER, Horst. Festschrift 50 Jahre Bundesverfassungsgericht. Vol. I. Tübingen: Mohr Siebeck, 2001. p. 55-81.

LAURENTIIS, Lucas Catib de. A proporcionalidade no direito constitucional: origem, modelos e reconstrução dogmática. São Paulo: Malheiros, 2017.

LEPSIUS, Oliver. Die maßstabsetzende Gewalt. In: JESTAEDT, M. et al. (org.). Das entgrenzte Gericht. Eine kritische Bilanz nach sechzig Jahren Bundesverfassungsgericht. Frankfurt: Suhrkamp, 2011. p. 159-279.

LIMA, Thadeu A. G. Iura novit curia no processo civil brasileiro: dos primórdios ao novo CPC. Revista de Processo – RePro, v. 251, p. 127-160, jan. 2016.

LUHMANN, Niklas. Das Recht der Gesellschaft. Frankfurt am Main: Suhrkamp, 1993.

MAIA, Paulo Sávio Peixoto. A influência do constitucionalismo alemão do século XIX na categoria “direitos fundamentais”. Formalização do direito público e neutralização do Rechtsstaat. Revista de Informação Legislativa – RiL, ano 46, n. 182, p. 227-243, abr./jun. 2009.

MANCUSO, Rodolfo de Camargo. Recurso Extraordinário e Recurso Especial. 11. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2010.

MANCUSO, Rodolfo de Camargo. Sistema Brasileiro de Precedentes: natureza, eficácia, operacionalidade. São Paulo: Revista dos Tribunais – Thomson Reuters, 2016.

MARINONI, Luiz Guilherme. Controle de Constitucionalidade. In: SARLET, Ingo Wolfgang; MARINONI, Luiz Guilherme; MITIDIERO, Daniel. Curso de direito constitucional. 6. ed. São Paulo: Saraiva, 2017.

MARINONI, Luiz Guilherme. Precedentes Obrigatórios. 5. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais – Thomson Reuters, 2016.

MARINONI, Luiz Guilherme; MITIDIERO, Daniel. Repercussão Geral no Recurso Extraordinário. 2. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2008.

MARTINS, Leonardo. A retórica do processo constitucional objetivo no Brasil: breves considerações de constitutione ferenda. In: NOVELINO, Marcelo (org.). Leituras complementares de direito constitucional: controle de constitucionalidade e hermenêutica constitucional. 3. ed. Salvador: Jus Podivm, 2010. p. 249-270.

MARTINS, Leonardo. Aplicação imediata dos direitos fundamentais: Comentário ao art. 5°, §1° da CF. In: MORAES, Alexandre de et al. Constituição Federal comentada. Rio de Janeiro: Forense, 2018a. p. 337-342.

MARTINS, Leonardo. Bioética à luz da liberdade científica: estudo de caso baseado na decisão do STF sobre a constitucionalidade da lei de biossegurança e no direito comparado alemão [com um ensaio de Bernhard Schlink: “Questões atuais da proteção da vida pré-natal”]. São Paulo: Atlas, 2014.

MARTINS, Leonardo. Direito fundamental à liberdade de reunião e controle de constitucionalidade de leis penais e de sua interpretação e aplicação: contribuição para o direito de reunião como sub-ramo autônomo do direito administrativo. Espaço Jurídico Journal of Law, v. 18, n. 2, p. 433-490, maio/ago. 2017.

MARTINS, Leonardo. Direito processual constitucional alemão. 2. ed. rev., atual. e ampl. Indaiatuba: Foco, 2018b.

MARTINS, Leonardo. “Eigentum verpflichtet” auf Portugiesisch. Was kann die brasilianische Verfassungsrechtswissenschaft vom angewandten Art. 14 Absatz 2 Grundgesetz lernen? In: PLÖSE, M. et al. “Worüber reden wir eigentlich?” Festgabe für Rosemarie Will. Berlin: Humanistische Union, 2016a. p. 445-461.

MARTINS, Leonardo. Liberdade e Estado constitucional: leitura jurídico-dogmática de uma complexa relação a partir da teoria liberal dos direitos fundamentais. São Paulo: Atlas, 2012.

MARTINS, Leonardo. Reconhecimento da união estável homoafetiva como direito fundamental pela Justiça constitucional. Revista Direito UnB, v. 1, n. 1, p. 1-35, jan./jun. 2013.

MARTINS, Leonardo. Tribunal Constitucional Federal Alemão: Decisões anotadas sobre direitos fundamentais. Vol. 2: Liberdade de consciência e crença; liberdades de expressão e de comunicação social; liberdades artística e científica. São Paulo: Konrad-Adenauer-Stiftung – KAS, 2018c.

MARTINS, Leonardo. Tribunal Constitucional Federal alemão: decisões anotadas sobre direitos fundamentais. Vol. 1: Dignidade humana, livre desenvolvimento da personalidade, direito fundamental à vida e à integridade física, igualdade. São Paulo: Konrad-Adenauer-Stiftung – KAS, 2016b.

MEDINA, Damares. Amicus curiae. Amigo da corte ou da parte? São Paulo: Saraiva, 2010.

MEDINA, José Miguel Garcia. Prequestionamento, repercussão geral da questão constitucional, relevância da questão federal: admissibilidade, processamento e julgamento dos recursos extraordinário e especial. 7. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais – Thomson e Reuters, 2017.

MICHAEL, Lothar; MORLOK, Martin. Grundrechte. 6. ed. Baden-Baden: Nomos, 2017.

NUNES, Dierle; DELFINO, Lúcio. Novo CPC, o “caballo de Tróya” iura novit curia e o papel do juiz. Revista Brasileira de Direito Processual – RBDPro, Belo Horizonte, ano 22, n. 87, p. 205-210, jul./set. 2014.

OLIVEIRA, Fernanda Alvim de. Dos Recursos para o Supremo Tribunal Federal e Superior Tribunal de Justiça. In: THEODORO JÚNIOR, Humberto; OLIVEIRA, Fernanda Alvim Ribeiro; REZENDE, Ester Camila Gomes (coord.). Primeiras Lições sobre o Novo Direito Processual Civil brasileiro. Rio de Janeiro: Forense, 2015. p. 790-805.

OLIVEIRA, Renata Camilo de. Zur Kritik der Abwägung in der Grundrechtsdogmatik: Beitrag zu einem liberalen Grundrechtsverständnis im demokratischen Rechtsstaat. Duncker & Humblot: Berlin, 2013.

OSUNA, Néstor. Las sentencias estructurales. Tres ejemplos de Colombia. In: BAZÁN, Víctor (org.). Justicia constitucional y derechos fundamentales. v. 5: La protección de los derechos sociales. Las sentencias estructurales. Bogotá: Konrad-Adenauer-Stiftung, 2015.

PAIVA, Clarissa Teixeira. A repercussão geral dos recursos extraordinários e a objetivação do controle concreto de constitucionalidade. Revista da AGU, Brasília, DF, v. 17, jul./set. 2008. Disponível em: https://seer.agu.gov.br/index.php/AGU/article/view/323. Acesso em: 11 nov. 2018.

PIEROTH, Bodo; SCHLINK, Bernhard. Grundrechte. Staatsrecht II. 29. ed. Heidelberg: C.F. Müller, 2013.

POSCHER, Ralf. Grundrechte als Abwehrrechte. Reflexive Regelung rechtlich geordneter Freiheit. Tübingen: Mohr Siebeck, 2003.

RAMIRES, Maurício. A invocação de precedente judicial como fundamentação de decisão judicial: uma crítica ao sincretismo improvisado entre civil e common law no Brasil e uma proposta para sua superação hermenêutica. Dissertação (Mestrado) – Universidade do Vale do Rio dos Sinos, São Leopoldo, 2009.

RAMOS, Elival da Silva. Ativismo judicial: parâmetros dogmáticos. São Paulo: Saraiva, 2010.

RODRIGUES JÚNIOR, Otavio Luiz. Distinção sistemática e autonomia epistemológica do direito civil contemporâneo em face da Constituição e dos direitos fundamentais. Tese (Livre-Docência) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2017.

RODRIGUES JÚNIOR, Otavio Luiz. Propriedade e função social: exame crítico de um caso de “constitucionalização” do direito civil. In: VERA-CRUZ PINTO, Eduardo et al. (org.). Estudos em homenagem ao Prof. Doutor Jorge Miranda. Coimbra: Coimbra Editora, 2012. Vol. 3 – Direito constitucional e Justiça constitucional. p. 61-90.

RÜTHERS, Bernd. Die heimliche Revolution vom Rechtsstaat zum Richterstaat. Verfassung und Methoden. 2. ed. Mohr Siebeck: Tübingen 2014.

SACHS, Michael. Verfassungsprozessrecht. 3. ed. Tübingen: Mohr Siebeck, 2010.

SACHS, Michael. Verfassungsrecht II – Grundrechte. 3. ed. Berlin: Springer, 2017.

SCHLAICH, Klaus; KORIOTH, Stefan. Das Bundesverfassungsgericht. Stellung, Verfahren, Entscheidungen. 10. ed. München: Beck, 2015.

SCHLINK, Bernhard. Abwägung im Verfassungsrecht. Duncker & Humblot: Berlin, 1976.

SCHLINK, Bernhard. Die Entthronung der Staatsrechtswissenschaft durch die Verfassungsgerichtsbarkeit. Der Staat, v. 28, p. 161-172, 1989.

SCHLINK, Bernhard. Zugangshürden im Verfassungsbeschwerdeverfahren. Neue Juristische Wochenschrift – NJW, p. 89-95, 1984.

SCHMITT, Carl. Die Hüter der Verfassung. Berlin: Duncker & Humblot, 1931.

SCHMITT, Carl. Verfassungslehre. 5. ed. Berlin: Duncker & Humblot, 1970.

SCHUMANN, Ekkehard. Verfassungs- und Menschenrechtsbeschwerde gegen richterliche Entscheidungen. Berlin: Duncker & Humblot, 1963.

SILVA, Virgílio Afonso da. A constitucionalização do direito: os direitos fundamentais nas relações entre particulares. São Paulo: Malheiros, 2005.

SILVA, Virgílio Afonso da. Interpretação constitucional e sincretismo metodológico. In: SILVA, Virgílio Afonso da (org.). Interpretação constitucional. São Paulo: Malheiros, 2005: 115-143.

SILVA, Virgílio Afonsa da. O STF precisa de Iolau. Resposta às objeções de Marcelo Neves ao sopesamento e à otimização. Direito UnB, v. 2-1, p. 98-118, 2016.

SPERLICH, Peter. § 90 [Aktivlegitimation]. Absatz 2. In: UMBACH, Dieter C.; CLEMENS, Thomas; DOLLINGER, Franz-Wilhelm. Bundesverfassungsgerichtsgesetz: Mitarbeiterkommentar und Handbuch. Heidelberg: C.F. Müller, 2005. p. 1141-1161.

VAUGHN, Gustavo Fávero. A jurisprudência defensiva no STJ à luz dos princípios do acesso à justiça e da celeridade processual. Revista de Processo, São Paulo: Revista dos Tribunais – Thomson e Reuters, v. 254, p. 339-373, 2016.

WAMBIER, Tereza Arruda Alvim; DANTAS, Bruno. Recurso Especial, Recurso Extraordinário e a Nova Função dos Tribunais Superiores no Direito Brasileiro. 3. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais – Thomson e Reuters, 2016.

WAMBIER, Tereza Arruda Alvim. Recurso Especial, Recurso Extraordinário e Ação Rescisória. 2. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2008.

WESEL, Uwe. Der Gang nach Karlsruhe. Das Bundesverfassungsgericht in der Geschichte der Bundesrepublik. München: Karl Blessing Verlag, 2004.

Downloads

Publicado

28-06-2019

Como Citar

Martins, L. (2019). Questões Constitucionais na Ordem Processual: entre a Repercussão Geral e a Tutela de Direitos Fundamentais Individuais. Espaço Jurídico Journal of Law [EJJL], 20(1), 21–72. https://doi.org/10.18593/ejjl.19953

Edição

Seção

Teoria dos direitos fundamentais e interpretação da Constituição