A PRÁTICA AVALIATIVA PARA ALÉM DA VENDA DA PERFORMANCE

Autores

  • Dilva Bertoldi Benvenutti Universidade do Oeste de Santa Catarina
  • Maria Simone Vione Schwengber UNIJUI RS

Resumo

Pensar sobre o processo de avaliação sempre é complexo. O trabalho objetiva discutir a avaliação do Ensino Básico até a Universidade para além de um instrumento de venda da performance. Operamos a partir da ideia da avaliação como instrumento escolar que representa o exercício de poder, principalmente quando se trata de perceber no contexto educacional um currículo organizado a partir do olhar da seleção, promoção e poder. Discutimos o quanto nesse contexto, muitas vezes, o professor implicado na manifestação avaliativa, está absorvido por conflitos que estas práticas representam. A análise do conteúdo é bibliográfica e faz referência a um tema complexo e importante de ser discutido no contexto educacional. O Sistema Nacional de Avaliação contempla exames em forma de testes padronizados a serem aplicados aos alunos da Educação Básica até a Universidade, exames homogêneos sem possibilidade de considerar a heterogeneidade dos sujeitos avaliados. O estado de consciência de si talvez seja uma boa alternativa, ampliando nosso olhar, nos despindo da ideia de verdade, entendendo que o poder trabalha com jogos de verdades e de linguagem e que o sistema de produção nos leva a transformar e manipular coisas e sujeitos. Libertar-se internamente do que está aprisionado e impregnado pela nossa própria formação, faz-se urgente e necessário.

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Biografia do Autor

Dilva Bertoldi Benvenutti, Universidade do Oeste de Santa Catarina

Professora da UNOESC São Miguel do Oeste e Doutoranda em Educação nas Ciências (UNUJUI/RS).

Maria Simone Vione Schwengber, UNIJUI RS

Professora do curso de Doutorado em Educação nas Ciências (UNIJUI/RS), Doutora em Educação (UFRGS/RS).

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Publicado

2014-09-08

Como Citar

Benvenutti, D. B., & Schwengber, M. S. V. (2014). A PRÁTICA AVALIATIVA PARA ALÉM DA VENDA DA PERFORMANCE. Colóquio Internacional De Educação, 2(1), 189–200. Recuperado de https://periodicos.unoesc.edu.br/coloquiointernacional/article/view/4978

Edição

Seção

Eixo 2. Organização e gestão da educação básica e superior