Estudo de ansiedade e depressão com enfoque nos estudantes de Medicina da Universidade Nove de Julho

Autores

  • Ihasmin Cristina Silvestre Meira Universidade do Oeste de Santa Catarina
  • Ana Vitória Tarrega Universidade Nove de Julho
  • Catharina Oliveira Viana da Silva Universidade Nove de Julho
  • Thaísa Souza Mendes Universidade Nove de Julho

Resumo

Introdução: Estima-se que 9,3% dos brasileiros têm algum transtorno de ansiedade. A porcentagem dos estudantes de medicina é maior, 41%. Por isso, em termos de saúde mental e em decorrência de preocupações inerentes ao Curso, os estudantes de Medicina constituem uma população de risco para vários distúrbios de comportamento, crises e tentativa de suicídio. Objetivo: Avaliar a incidência de ansiedade e depressão em dois grupos: estudantes de Medicina e não estudantes desse Curso. Metodologia: Para esta pesquisa quantitativa foram coletados dados por meio de um questionário sistematizado por Fábio de Aguiar e validado na de escala de medida (HAD). Adicionaram-se cinco perguntas a esse questionário referentes a idade, sexo, se cursa Medicina, se é aluno da Universidade Nove de Julho e de qual campus. Os dados obtidos foram comparados entre as duas amostras. Resultados: Foram estudadas 199 pessoas, sendo 135 alunos de Medicina e 64 pessoas não estudantes do Curso. Das 14 questões realizadas, quatro se destacaram por obter um maior número de respostas indicativas de ansiedade e depressão nos dois grupos, sendo elas: "Consigo ficar sentado à vontade e me sentir relaxado?”; "Eu sinto uma espécie de medo, como se algum coisa ruim fosse acontecer?”; "Eu me sinto alegre?”; "Estou com a cabeça cheia de preocupações?”. Essa última questão obteve a maior sinalização de ansiedade para o grupo de estudantes de Medicina (58,5% ) e para o outro grupo (29,7%), que responderam ter preocupações na maior parte do tempo. Conclusões: Conclui-se que no grupo de estudantes de Medicina os fatores estudados aparecem em maior frequência se comparados ao grupo que não frequenta o Curso, reafirmando os maiores índices de Depressão e Ansiedade nos discentes. Compreende-se que ansiedade e depressão tendem a influenciar na formação acadêmica dos estudantes de medicina, portanto sugerem-se estratégias de acompanhamento e assistência psicológica a esses discentes.

Palavras-chaves: Ansiedade. Depressão. Estudantes. Medicina.

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Biografia do Autor

Ihasmin Cristina Silvestre Meira, Universidade do Oeste de Santa Catarina

Discente do Programa de Graduação em Medicina, Área de Ciência da Vida.

Ana Vitória Tarrega, Universidade Nove de Julho

Discente do Programa de Graduação em Medicina, Área de Ciência da Vida – Universidade Nove de Julho – Mauá,SP;

Catharina Oliveira Viana da Silva, Universidade Nove de Julho

Discente do Programa de Graduação em Medicina, Área de Ciência da Vida – Universidade Nove de Julho – Mauá,SP;

Thaísa Souza Mendes, Universidade Nove de Julho

Docente do Curso de Medicina, Área de Ciência da Vida – Universidade Nove de Julho – Mauá,SP

Referências

ALMONDES, K. M.; ARAÚJO, J. F. Padrão do ciclo sono-vigília e sua relação com a ansiedade em estudantes universitários. Estudos de Psicologia, v. 8, n. 1, p. 37-43, 2003.

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Publicado

2018-10-02

Como Citar

Meira, I. C. S., Tarrega, A. V., Silva, C. O. V. da, & Mendes, T. S. (2018). Estudo de ansiedade e depressão com enfoque nos estudantes de Medicina da Universidade Nove de Julho. Anais De Medicina, (1), 55–56. Recuperado de https://periodicos.unoesc.edu.br/anaisdemedicina/article/view/19050

Edição

Seção

Resumos