Fitorremediação de áreas de lixão desativadas com Phaseolus vulgaris e Lactuca sativa obtidas de solo contaminado por metais (cobre e zinco)

Autores

  • Marina Lopes Collet Universidade do Oeste de Santa Catarina - UNOESC Xanxerê
  • Elisangela Bini Dorigon Universidade do Oeste de Santa Catarina - UNOESC Xanxerê
  • Jaqueline Gaio Spricigo Universidade do Oeste de Santa Catarina - UNOESC Xanxerê
  • Gabriela Naibo Universidade do Oeste de Santa Catarina - UNOESC Xanxerê
  • Mauricio Vicente Alves Universidade do Oeste de Santa Catarina - UNOESC Xanxerê

Resumo

A contaminação do solo por metais como cobre e zinco, derivados das ações antrópicas, vem aumentando gradativamente. O objetivo neste trabalho foi avaliar a capacidade de fitorremediação de solo contaminado por cobre e zinco, utilizando duas espécies vegetais  utilizadas na alimentação humana, a Lactuca sativa (alface) e a Phaseolus vulgaris (feijão). Coletou-se solo de lixão desativado do Município de Xanxerê, SC, como modelo para os estudos de fitorremediação. O experimento foi realizado em vasos, sob condições de casa de vegetação. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado com 42 repetições para cada espécie, sendo 21 para solo contaminado e 21 para solo não contaminado. Os parâmetros avaliados foram: índice de velocidade de germinação (IVG) e de emergência (IVE), massa seca e análise de tecido foliar para Cu e Zn. Os resultados mostraram que apenas para o Feijão ocorreram diferenças no IVG, sendo maior o índice do solo de mata. Nas estruturas vegetativas, em relação ao número de folhas foi maior em solo de lixão. Quanto à massa seca, não houve diferenças estatísticas significativas. Para a capacidade fitorremediadora das espécies, ambas foram consideradas eficientes para zinco.

Palavras-chave: Fitoextração. Resíduos sólidos. Alimentação humana.

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Biografia do Autor

Marina Lopes Collet, Universidade do Oeste de Santa Catarina - UNOESC Xanxerê

Bióloga, mestre em Biociências e Saúde pela Universidade do Oeste de Santa Catarina

Elisangela Bini Dorigon, Universidade do Oeste de Santa Catarina - UNOESC Xanxerê

Bióloga, especialista em fitossanidade pela Universidade do Oeste de Santa Catarina, especialista em botânica geral pela UFLA e Mestre em Ciências da Saúde Humana pela Universidade do Contestado

Jaqueline Gaio Spricigo, Universidade do Oeste de Santa Catarina - UNOESC Xanxerê

Graduanda em Agronomia pela Universidade do Oeste de Santa Catarina

Gabriela Naibo, Universidade do Oeste de Santa Catarina - UNOESC Xanxerê

Graduanda em Engenharia Florestal pela Universidade do Oeste de Santa Catarina

Mauricio Vicente Alves, Universidade do Oeste de Santa Catarina - UNOESC Xanxerê

Eng. Agrônomo, Mestre em manejo do solo pela Universidade do Estado de Santa Catarina, Doutor em ciências do solo pela Universidade Federal de Lavras

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Publicado

2018-12-20

Como Citar

Collet, M. L., Dorigon, E. B., Spricigo, J. G., Naibo, G., & Alves, M. V. (2018). Fitorremediação de áreas de lixão desativadas com Phaseolus vulgaris e Lactuca sativa obtidas de solo contaminado por metais (cobre e zinco). Unoesc & Ciência - ACBS, 9(2), 159–164. Recuperado de https://periodicos.unoesc.edu.br/acbs/article/view/16750