HALITOSE BUCAL

Autores

  • Soraia Almeida Watanabe Imanishi UNOESC- Joaçaba
  • Daniela Bonamigo UNOESC- Joaçaba
  • Laralicia Casagrande UNOESC- Joaçaba
  • Rafael Luís Usinger UNOESC- Joaçaba

Resumo

A halitose se define por odor característico e desagradável, emitido durante a exalação. Essa condição é classificada por meio de causas intraorais ou extraorais, sendo a primeira de maior prevalência. Neste trabalho objetivou-se a explanação de conhecimentos básicos a respeito de sua etiologia, métodos de diagnóstico e formas de tratamento. Trata-se de uma revisão bibliográfica com base em artigos científicos das bases de dados PubMed, SciELO e Bireme e livros de periodontia. O profissional deve realizar a anamnese, avaliando o paciente de forma sistêmica, pesquisando sobre fármacos de uso contínuo, hábitos nocivos, dieta e higiene oral. A saburra lingual e a doença periodontal são as causas mais frequentes de halitose bucal. A higiene oral deve ser analisada não somente nos elementos dentais, mas principalmente no dorso de língua, próteses e coroas mal adaptadas. A medida organoléptica é o teste padrão-ouro, por ser um método acessível, de baixo custo e diagnosticar diversos tipos de odores. A cromatografia gasosa é o método de melhor escolha, se medições precisas de gases específicos forem necessárias. Ela apresenta diversas vantagens em relação à medida organoléptica, como a separação e determinação quantitativa dos gases e uma maior sensibilidade em baixas doses. Monitores de sulfeto analisam a quantidade total de enxofre no hálito, embora apresentem uma restrição em não detectar outros compostos sulfurados voláteis (CSV). O tratamento para halitose intraoral se baseia em: reduzir o número de patógenos que metabolizam os CSV’s, reduzir o número de substrato, neutralizar os CSV’s e associar o controle químico e mecânico do biofilme dental. Um diagnóstico preciso permite a resolução do problema, pois a maioria dos casos é de origem intraoral, contudo é essencial prestar atenção em algumas condições sistêmicas do paciente.

Palavras-chave: Halitose. Doença periodontal. Diagnóstico.

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Biografia do Autor

Soraia Almeida Watanabe Imanishi, UNOESC- Joaçaba

Professora da instituição de ensino Unoesc, Curso de Odontologia

Daniela Bonamigo, UNOESC- Joaçaba

Graduanda do curso de  Odontologia

Laralicia Casagrande, UNOESC- Joaçaba

Graduanda do curso de Odontologia

Rafael Luís Usinger, UNOESC- Joaçaba

Graduando em Odontologia

Referências

NEWMAN, Michael G.; TAKEI, Henry H.; KLOKKEVOLD, Perry R.; CARRANZA, Fermin A. Carranza periodontia clínica. 11. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012. xxxix, 1164 p.

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Publicado

2016-03-07

Como Citar

Almeida Watanabe Imanishi, S., Bonamigo, D., Casagrande, L., & Usinger, R. L. (2016). HALITOSE BUCAL. Ação Odonto, 3(2), 17. Recuperado de https://periodicos.unoesc.edu.br/acaodonto/article/view/9293

Edição

Seção

Resumo Categoria II