Tratamentos odontológicos em pacientes com alterações pulpares

Autores

  • Gabrielli Cabral Farias Universidade do Oeste de Santa Catarina

Resumo

Quando há alterações inflamatórias na polpa, a dentina impede seu aumento de volume nos estágios exsudativos dos processos inflamatórios, que são denominadas pulpites, podendo ser categorizadas em: aguda e crônica. O objetivo com este trabalho foi abordar os principais tipos de pulpite, dando ênfase às suas características clínicas e histológicas. Essa revisão literária foi realizada com pesquisas em artigos científicos na OdontoUP, SciELO e pubMed, nos idiomas Português e Inglês, no período de outubro de 2011 a 2017. A pulpite aguda apresenta dois estágios, com características histológicas diferenciadas: reversível, em que a polpa apresenta consistência e resistência ao corte e o dente fica sensível ao frio e provoca dor de curta duração e o tratamento indicado é o conservador, com a remoção do agente agressor. E irreversível, possui uma consistência pastosa e não possui resistência ao corte e causa dor intensa, pulsátil e prolongada; o tratamento deve ser a biopulpectomia (remoção da polpa). A pulpite crônica é classificada em ulcerada (presença de ulceração na superfície pulpar), que provoca dor durante a mastigação, e o tratamento realizado é o conservador da polpa; e hiperplásica (pólipo pulpar da cavidade interna do dente, representando a proliferação do tecido de granulação), que causa dor ao mastigar e sangramento, o tratamento pode ser biopulpectomia ou pulpotomia (remoção total da polpa ou remoção da porção mais afetada do tecido pulpar respectivamente). Conclui-se que o cirurgião-dentista, com especialização em endodontia, deve ter amplo conhecimento sobre as características histológicas e clínicas dessas alterações para reconhecê-las fazendo os testes de vitalidade e levando o paciente ao tratamento indicado ao tipo de pulpite diagnosticada.

Palavras-chave: Polpa. Pulpite. Cirurgião-dentista.

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Referências

LEONARDII, D. P. et al. Alterações pulpares e periapicais. Revista Odonto, Joinville, v. 8, n. 4, out./dez. 2011. Disponível em: <http://revodonto.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1984-56852011000400019>. Acesso em: 11 set. 2017.

ODONTOUP. Alterações patológicas pulpares – parte i. Disponível em: <http://odontoup.com.br/alteracoes-patologicas-pulpares/>. Acesso em: 11 set. 2017.

M, Zanini; E, Meyer; S., Simon. Pulp Inflammation Diagnosis from Clinical to Inflammatory Mediators: A Systematic Review. PubMed, [S.L], v. 7, n. 43, set. 2017.

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Publicado

2018-03-14

Como Citar

Farias, G. C. (2018). Tratamentos odontológicos em pacientes com alterações pulpares. Ação Odonto, (2). Recuperado de https://periodicos.unoesc.edu.br/acaodonto/article/view/15959

Edição

Seção

Resumo Categoria I