Utilização de cimento de ionômero de vidro com duas técnicas diferentes em restaurações classe V em dentes posteriores: relato de caso

Autores

  • Bianca de Oliveira Universidade do Oeste de Santa Catarina
  • Caroline Aparecida Branco Universidade do Oeste de Santa Catarina
  • Alessandra Cima Smialoski Universidade do Oeste de Santa Catarina
  • Rodrigo Cecconelo Universidade do Oeste de Santa Catarina
  • Soraia Maria Hack Comunello Universidade do Oeste de Santa Catarina
  • Roberto Cesar do Amaral Universidade do Oeste de Santa Catarina
  • Léa Maria Franceschi Dallanora Universidade do Oeste de Santa Catarina
  • Fábio José Dallanora Universidade do Oeste de Santa Catarina

Resumo

Os cimentos de ionômero de vidro (CIVs) fazem parte do cotidiano de uma clínica odontológica e destacam-se por suas propriedades, como adesão à estrutura dentária, liberação de flúor, biocompatibilidade e coeficiente de expansão próximo ao dente. A formulação e o desenvolvimento dos cimentos de ionômero de vidro combinaram as boas propriedades do cimento de silicato e de policarboxilato de zinco; os silicatos possuem propriedades anticariogênicas em decorrência da liberação de flúor, enquanto os de policarboxilato de zinco possuem a capacidade de adesão à estrutura dentária e ocasionam pouca irritação pulpar. O objetivo com este trabalho foi demonstrar a efetividade do CIV modificado por resina na proteção do complexo dentino-pulpar por meio de duas técnicas diferentes em restauração de dentes posteriores. Paciente C. S., 29 anos, compareceu à clínica odontológica da Unoesc, e ao exame clínico constatou-se a necessidade de raspagem supragengival na arcada inferior e troca de restaurações provisórias vestíbulo-cervical nos elementos 17 e 27 as quais apresentavam infiltração. Essa troca foi realizada na terceira sessão, além da aplicação de cimento de ionômero de vidro modificado por resina (Vitremer ®); no elemento 17 a inserção procedeu-se por meio de espátula, e no dente 27 por meio da seringa de inserção (Centrix ®). O acabamento das restaurações foi realizado com ponta diamantada em forma de chama, seguido de borrachas de polimento. Por fim, procedeu-se a última etapa do Vitremer®, o Finishing Gloss. Conclui-se que para se obter o máximo de suas propriedades, o mais relevante é a maneira como o CIV é proporcionado, manipulado e levado à cavidade, e no que se refere à inserção, as seringas reduzem a incorporação de bolhas e de porosidades na estrutura do material, maximizando suas propriedades mecânicas.

Palavras-chave: Cimentos de ionômeros de vidro. Materiais dentários. Cimentos dentários.

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Publicado

2018-03-14

Como Citar

Oliveira, B. de, Branco, C. A., Smialoski, A. C., Cecconelo, R., Comunello, S. M. H., Amaral, R. C. do, Dallanora, L. M. F., & Dallanora, F. J. (2018). Utilização de cimento de ionômero de vidro com duas técnicas diferentes em restaurações classe V em dentes posteriores: relato de caso. Ação Odonto, (2). Recuperado de https://periodicos.unoesc.edu.br/acaodonto/article/view/15995

Edição

Seção

Resumo Categoria III - São Miguel do Oeste