RELAÇÃO ENTRE A DOR PÓS-JORNADA DE TRABALHO E A PRÁTICA DE EXERCÍCIOS FÍSICOS

Autores

  • Eduardo Bottin Unoesc Joaçaba
  • Luis Fernando Dahmer Peruchini Unoesc Joaçaba
  • Ana Carolina Fagundes Freire Unoesc Joaçaba
  • Maurício Costa Silveira Ávila Unoesc Joaçaba
  • Estevan Gregio
  • Rhodiney Honório VILELA Unoesc Joaçaba

Resumo

A odontologia é uma das profissões com maior prevalência de dor após a jornada de trabalho, e isso está intimamente ligado à postura do profissional durante sua atividade e à ausência da prática da ginástica laboral. Pensando nessa situação-problema, buscou-se avaliar a relação entre a presença de dor pós jornada e a prática de exercícios esportivos por acadêmicos de odontologia. Realizou-se um estudo transversal, analítico, com 80 acadêmicos das quatro últimas fases do Curso de Odontologia da Universidade do Oeste de Santa Catarina. Os acadêmicos responderam dois questionários, sendo o primeiro sobre a prática de exercícios e sua frequência e o outro o questionário Nórdico de sintomas osteomusculares. Esse instrumento foi validado para a população brasileira e é amplamente utilizado na literatura. A taxa de resposta foi de 72,8%; destes, apenas 22 (37,9%) acadêmicos afirmaram praticar exercícios físicos ao menos três vezes por semana, sendo musculação (30,3%) e caminhada (26,0%) os mais frequentes. Os homens, segundo a pesquisa, praticam mais exercícios, enquanto 62,5% deles fazem algum tipo de esporte, entre as mulheres esse valor é de 28,6%. A queixa de dor mais frequente foi a na região lombar, 74,1%, seguida de dores no pescoço 67,2%. Observou-se estatisticamente (p<0,05) uma relação entre a prática de exercício físico e o relato de dor, em que o exercício é fator de proteção para dores nos braços, pescoço, lombares e nos membros inferiores. A existência de uma relação positiva entre a prática de exercício físico e a presença de dor após a jornada de trabalho deve ser investigada mais a fundo; porém, essas atividades regulares devem ser incentivadas pelos professores a esses alunos.

Palavras-chave: Traumatismo dental. Avulsão dentária. Trauma.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Eduardo Bottin, Unoesc Joaçaba

Eduardo Bottin, acadêmico do curso de Odontologia.

Referências

Puriene A, Aleksejuniene J, Petrauskiene J, Balciuniene I, Janulyte V. Self- reported occupational health issues among Lithuanian dentists. Ind Health. 2008; 46: 369-74.

Santos Filho SB, Barreto SM. Atividade ocupacional e prevalência de dor osteomuscular em cirurgiões dentistas de Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil: contribuição ao debate sobre os distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho. Cad Saúde Pública. 2001 jan/fev; 17 (1): 181-93.

Rásia D. Quando a dor é do dentista (dissertação). Brasília: Universidade de Brasília. Instituto de Psicologia. Departamento de Psicologia Social e do Trabalho; 2004.

Downloads

Publicado

2015-09-01

Como Citar

Bottin, E., Peruchini, L. F. D., Freire, A. C. F., Ávila, M. C. S., Gregio, E., & VILELA, R. H. (2015). RELAÇÃO ENTRE A DOR PÓS-JORNADA DE TRABALHO E A PRÁTICA DE EXERCÍCIOS FÍSICOS. Ação Odonto, 3(1), 20. Recuperado de https://periodicos.unoesc.edu.br/acaodonto/article/view/7217

Edição

Seção

Resumo Categoria II