FISIOLOGIA HEPÁTICA

Autores

  • Jéssica Klein Canani Universidade do Oeste de Santa Catarina
  • Adriana Cassiano
  • Bruna Marca Mattei
  • Carolini Gallo Paglia
  • Fernanda Leticia Tomielo
  • Gabriela Zamboni
  • Jaqueline Ferrari
  • Joyce Pasinato
  • Anderson Nardi

Resumo

Este trabalho aborda aspectos morfológicos e funcionais do fígado, a maior glândula do corpo humano. Sua estrutura histológica é composta basicamente por tecido conjuntivo rico em hepatócitos, com elevado metabolismo, compartilhando substratos e energia, processando e sintetizando múltiplas substâncias que são transportadas para outras áreas do corpo, realizando funções metabólicas dos carboidratos, lipídios e proteínas. Na metabolização dos carboidratos, quando a concentração sanguínea de glicose está alta, o fígado converte glicose em glicogênio e triglicerídeos para armazenamento; quando a concentração sanguínea de glicose está baixa, o fígado converte glicogênio em glicose e libera na corrente sanguínea, converte também galactose, frutose, certos aminoácidos e ácido lático em glicose. No metabolismo dos lipídios, os hepatócitos agem na oxidação dos ácidos graxos para suprir energia; sintetizam colesterol; usam colesterol para formar sais biliares; sintetizam lipoproteínas que transportam ácidos graxos, triglicerídeos e colesterol na circulação sanguínea; sintetizam gordura a partir das proteínas e carboidratos. No metabolismo proteico, os hepatócitos promovem a desaminação dos aminoácidos, utilizando-os para produção de ATP ou convertendo-os em carboidratos ou gorduras; a formação de ureia para remoção da amônia dos líquidos corporais; a formação da maioria das proteínas plasmáticas (globulinas, albumina, protrombina e fibrinogênio). O fígado atua diretamente no processamento de fármacos e hormônios, por intermédio de complexos enzimáticos, secretando metabólitos no sangue e na bile. Outra função hepática importante é sintetizar e secretar a bile, com papel importante na emulsificação e absorção de gorduras. A bile é secretada continuamente pelos hepatócitos, mas a maior parte normalmente é armazenada na vesícula biliar, até ser secretada para o duodeno, quando alimentos gordurosos começam a ser digeridos no trato gastrointestinal. O cirurgião-dentista deve conhecer a fisiologia hepática porque ela é fundamental para a digestão, para o processo da coagulação sanguínea, para a biotransformação de fármacos e o metabolismo de carboidratos, lipídios e proteínas.

Palavras-chave: Fígado. Hepatócitos. Bile. Proteínas plasmáticas. Desintoxicação metabólica de drogas.

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Biografia do Autor

Jéssica Klein Canani, Universidade do Oeste de Santa Catarina

Área das Ciências Biologicas e da Saúde

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Publicado

2013-11-25

Como Citar

Canani, J. K., Cassiano, A., Mattei, B. M., Paglia, C. G., Tomielo, F. L., Zamboni, G., Ferrari, J., Pasinato, J., & Nardi, A. (2013). FISIOLOGIA HEPÁTICA. Ação Odonto, 1(1), 11. Recuperado de https://periodicos.unoesc.edu.br/acaodonto/article/view/3794

Edição

Seção

Resumo Categoria I