SISTEMAS DE INOVAÇÃO: A CIÊNCIA E A BIOTECNOLOGIA – COMPETITIVIDADE NO AGRONEGÓCIO E O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL BRASILEIRO

Autores

  • Eduardo Gelinski Júnior Unoesc
  • Dirceu João Duarte Talamini EMBRAPA Suínos e Aves;
  • Jonas Irineu dos Santos Filho Embrapa Suínos e Aves
  • Amando João Dalla Costa UFPR

Resumo

A abordagem de Sistemas de Inovação (SI) fornece um mapa possível para entender as complexas interações entre os diferentes atores institucionais que participam no processo de inovação. A inovação propicia aumento de competitividade e é considerada um fator econômico fundamental no avanço da sociedade. Todavia, os estudos sobre a eficácia e a efetividade de um SI são considerados poucos e dispersos, em razão da dificuldade em identificar as explicações internas com a propensão a inovar dos diferentes atores e redes, componentes estruturais (CE) de um Sistema Setorial de Inovação (SSI). Objetivou-se realizar a análise da estrutura do SI, a qual pode contribuir para a identificação dos determinantes principais e das relações que resistem à mudança e à adaptação, a fim de buscar maximizar os recursos e os atributos dos atores. A abordagem do SSI é importante para serem analisadas as relações entre o setor específico e contextos estruturais e as políticas das atividades inovadoras. Constata-se que o futuro da competitividade do agronegócio brasileiro passa por definições de tendências futuras, de internacionalização e de sustentabilidade ambiental e social. E também por profissionalização na gestão dos negócios, governança e sucessão na empresa rural, especialmente na visão sistêmica dos CE do SSI, atores e redes – base de conhecimento e conjunto de instituições que formam o referencial na nova economia evolucionária ou neo-Schumpeteriana. Identificar, nessa visão, os fatores principais, suas mudanças constantes e dinâmicas, seus impactos na competitividade e sustentabilidade econômica é relevante para sobrevivência e avanços. Portanto, compete fundamentalmente aos atores das academias aprofundarem conhecimentos desses componentes estruturais do SI, direcionando esforços de PD&I nos fatores determinantes, auxiliando na agregação de valores ao agronegócio e da sua competitividade. Alimentos e agroindústria, biotecnologia, saneamento ambiental, bioprocessos e bionegócios são questões balizadoras para definir o “nosso” futuro, no qual podemos ser protagonistas essenciais e relevantes à ciência e à biotecnologia para o país e o mundo.

Palavras-chaves: Competitividade. Pesquisa e Desenvolvimento. Agronegócio. Atores e redes.

 

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Biografia do Autor

Eduardo Gelinski Júnior, Unoesc

 Doutor em Desenvolvimento Econômico/UFPR, mestre em Economia Rural/UFGRS e pesquisador e professor titular da Universidade do Oeste de Santa Catarina;

 

 

Dirceu João Duarte Talamini, EMBRAPA Suínos e Aves;

 

Doutor em Economia Rural - University of Oxford, mestre em Economia/UFRGS e  pesquisador da EMBRAPA Suínos e Aves; 

Jonas Irineu dos Santos Filho, Embrapa Suínos e Aves

Doutor  em Ciências - Economia Aplicada/USP/ESALQ, mestre em Economia Aplicada - UFV e pesquisador da Embrapa Suínos e Aves.

Amando João Dalla Costa, UFPR

Doutor em História Econômica/Université de Paris III (Sorbonne Nouvelle), mestre em História Econômica/UFPR e pesquisador do PPGDE/UFPR.

 

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Publicado

2015-08-13

Como Citar

Gelinski Júnior, E., Talamini, D. J. D., Santos Filho, J. I. dos, & Dalla Costa, A. J. (2015). SISTEMAS DE INOVAÇÃO: A CIÊNCIA E A BIOTECNOLOGIA – COMPETITIVIDADE NO AGRONEGÓCIO E O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL BRASILEIRO. Anais eletrônicos Do International Symposium on Science and Biotechnology, 1(1), 89–90. Recuperado de https://periodicos.unoesc.edu.br/ISSB/article/view/7656